Suspiro. O vazio que causas não pode ser completado por nada deste mundo. Oxalá nunca saibas o que é rastejar para receber em troca apenas um olhar vazio, oco, cru.
Volto a suspirar. Questiono-me se compreendes o sentido da mensagem que te estou a transmitir ou se a minha presença nem é sentida por ti, entidade superior.
Sujeito-me ao ridículo para que possas viver tranquilamente, sem espíritos que te persigam nas noites mais frias e chuvosas, entrego-me ao abismo sem me dar ao trabalho de olhar para trás.
Alguns dizem que é amor, outros dizem que é simplesmente loucura. Eu digo que nem uma coisa é nem outra: é o meu desígnio nesta vida, agarrar-te como se fosses um bebé, sem nunca te deixar cair. As mazelas serão sempre a minha parte deste nosso equilíbrio que de equilibrado nada tem.
Tu és o tudo, eu sou o nada que só existe porque suspira.
Vais acompanhar-me até ao meu último suspiro?
Damn girl escreves tão bem...
ResponderEliminarObrigada :D
EliminarExcelente, para não variar
ResponderEliminarTu estragas-me com mimos, rapariga!
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