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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Desafio de escrita: dia 3.

E que nunca na vida me encontrou
Aquele por quem tanto procurei
Muito se ocultou 
Mas nunca desesperei. 

O tempo passou,
O céu brilhou,
O mundo acabou, 
Tudo cessou. 

Nos confins do mundo,
Continuo à procura 
Daquele infecundo 
Que somente traz tristura.

  • Escolhe um poema que gostes. Pega no último verso desse mesmo poema e usa-o para começar o teu próprio poema.
  • "E que nunca na vida me encontrou" - retirado do poema "Eu", escrito por Florbela Espanca.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Desafio de escrita: dia 2.

  • Pega num álbum de família e vai até à foto #5. Olha para a fotografia durante vários minutos e escreve sobre o que te lembras sobre ela.

Para ser sincera, não me lembro de grande coisa sobre este dia. Sei que a foto tem pelo menos quatro anos (se não tiver mais) e que foi tirada no Caís do Sodré. Andava a passear com a minha mãe e recordo-me de que fomos a pé para Belém, tendo o belo do Tejo como vista. Todos sabem que quem vai a Belém come o belo do pastel de Belém e como não gostamos de fugir a tradições, é óbvio que comemos um. 
Após a passeata a Belém rumei ao pavilhão nº 2 do Estádio Da Luz para ver um jogo de hóquei (não me lembro contra quem foi, só que perdemos.)
Ah, e caso não tenham reparado... Foi tirada na melhor estação do ano: Inverno!

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Desafio de escrita: dia 1.

De tantas voltas que dou na internet, finalmente encontrei alguma coisa que realmente achasse interessante, que não fosse fútil ou ridículo, algo que me deixasse a pensar mais do que uns meros segundos: um desafio de escrita! Adoro ser desafiada intelectualmente, especialmente no que toca à literatura. Nunca é cedo ou tarde demais para escrever ou para ler um bom livro. Desafiar-me a mim mesma é a melhor coisa que aprendi a fazer durante toda a minha vida. O primeiro dia deste desafio começa com uma meta não muito complicada, apenas requer que use a minha imaginação:
  • Dia 1: Junta o Johnny Bravo e a Mulher Maravilha num elevador e escreve uma pequena história sobre eles. 
- Porque estás de óculos de sol se estamos num elevador?  - Perguntou-lhe, olhando desconfiada para o rapaz que estava ao seu lado. 
- Fazem parte de mim, não os tiro por nada. - Respondeu-lhe ele, num tom galante.
- Nem para dormir?
- Nem para dormir.
- Isso é ridículo.
- A tua roupa também é ridícula, mas não me vês a fazer comentários sobre ela, pois não?
- Desculpa?! Não tens o direito de me ofender, não sabes com quem te estás a meter!
- Sei perfeitamente com quem me estou a meter, com uma mulher que tem um ego do tamanho do mundo e se acha a melhor.
- Que inteligente que tu me saíste. Que vais dizer a seguir, que me consegues ler a alma?
- Talvez consiga, se pedires com jeitinho...
- Haha, nunca vai acontecer. Sei bem quem sou e não são os teus falsos julgamentos que me vão deixar com dúvidas.
- Pelo teu discurso és solteira.
- E depois?
- Posso mudar o teu estado civil.
- Para além de idiota, também és mulherengo. Calhou-me a sorte grande!
- Calhou sim senhora, não arranjas melhor que eu. Já viste bem o meu cabelo? Demorei uma hora a arranjá-lo.
- Por favor, isso é deprimente. 
- Tens razão, o meu cabelo tem melhor aspecto que o teu e não deve ser fácil para uma mulher lidar com isso.
Aquele rapaz estava a tirá-la do seu estado normal, sentia tanta raiva dele que estava a usar toda a sua força para não usar os seus poderes. 
- Então querida, o gato comeu-te a língua?!
Já estava farta daquilo, não aguentava mais. Pegou nele e fez um buraco no tecto do elevador, voando até ao topo do edifício. 
- Mas que raio?! És um ET?
- Não te interessa, só quero que não me chateies mais. Pede-me desculpa ou deixo-te cair.
- Ok ok, desculpa!
- Obrigada. Continuação de um bom dia. - Atirou-o de volta para o elevador e elevou-se nos céus, até desaparecer de vista.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

21.

Não há maior amor do que aquele que vem de surpresa, inesperado, vindo do nada. Posso dizer que o meu amor pelo Paredes de Coura surgiu do nada. Já em anos anteriores os cartazes me tinham agradado, mas a distância e por vezes a falta de vontade sempre me mantiveram afastada deste maravilhoso festival. Existirão poucas palavras para descrever o que se sente quando se pisa solo tão esplendoroso. Alegria, felicidade e emoção são dos sentimentos que todos por lá sentem. Sentimentos negativos não existem num lugar onde a natureza e a música comandam, onde se misturam de maneira tão mágica que o nosso maior desejo é ficar lá para sempre. 
Apaixonei-me por ti em um dia... perco-me em ti para sempre.
PS: De um dia tão maravilhoso, não esquecer que finalmente vi Franz Ferdinand ao vivo. Escusado será dizer que são espectaculares ao vivo, muito melhores do que jamais sonhei e que qualquer momento criado por eles é eterno na minha mente. 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Farewell


Nunca irei considerar o suicídio como um acto cobarde. É preciso muita coragem para se esconder tudo aquilo de negativo que há em nós, fazendo com que todos os outros pensem que é perfeita. Dedicaste tanto de ti aos outros que te esqueceste do mais importante, que eras tu. Apesar de te teres despedido de maneira tão chocante, todos te iremos recordar através das melhores coisas que fizeste.


Serás eterno, Oh captain, my captain.  



sábado, 9 de agosto de 2014

Dúvidas.

"I wonder
whose arms would I run and fall into
if I were drunk 
in a room with everyone
I have ever loved."

Há uns dias vi a seguinte frase no tumblr e cheguei à conclusão de que nunca tinha pensado em nada dessa maneira. Quando deixamos de amar, deixamos essa coisa no passado, esquecemos-a por completo porque a nossa mente nos diz que está na hora de descobrir outro alguém, um alguém que nos dê algo melhor do que o anterior nos deu. Porque na verdade, não é isso que queremos? 
Queremos o melhor, queremos aquilo que não está ao nosso alcance. Queremos alguém que não cometa os erros de outrem, queremos alguém que possamos considerar perfeito. Mas a verdade é que isso não acontece. As nossas ambições e desejos criam coisas irreais na nossa cabeça que conduzem a um abismo sem fim. Sempre que subimos um metro, caímos dois e toda a nossa vida é passada nesse mesmo abismo.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Tacuara.

Pouco haverá a dizer sobre a tua saída, sempre foste mais odiado que amado e não entendo o amor que todos nutrem por ti actualmente. A falsidade é uma coisa abominável e a hipocrisia é simplesmente nojenta. Não sei como é que pessoas assim conseguem dormir à noite.
Foste um ídolo, deixaste o teu marco no clube e fizeste muitos benfiquistas felizes. Desejo-te o melhor dos melhores, saíste pela porta pequena (não é maravilhoso o presidente que temos?!) e não consigo perceber isso. Se há jogador que merece ser honrado actualmente, esse alguém és tu. Infelizmente o clube não pensa da mesma maneira e deixaram-te escapar pelos dedos. Já não eras o mesmo de antigamente, não posso negar, a idade pesa e o talento quebra mas a tua despedida não podia ter sido tão fraca. Isto foi uma despedida? Os teus comentários à BTV só mostram que querias ficar porque tu sentias o Benfica como poucos o sentem, não precisas de o berrar aos sete ventos nas redes sociais para uma pessoa o perceber. Quem te conheceu, conheceu o teu interior e o teu coração tinha o Benfica bem marcado. Foste o único jogador que considerei um ídolo e o teu lugar no meu coração será sempre enorme.
Obrigada por tudo, grande Tacuara e que o futuro te seja risonho.