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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

De mim para mim

Dizem que o amor cura, que faz esquecer, mas ninguém fala dos desgostos amorosos e de como nos arrancam o coração. Não se comentam as noites em que as lágrimas não param de cair e olhar em frente é o único conforto naquele infinito de negatividade.
Estranha forma de pensar que o amor é a solução numa vida em que o "eu" é mais importante que o "nós". Onde está o sacrifício necessário? Haja coragem para entrar no oceano da paixão que nos afoga a qualquer segundo, deixando-nos gelados, com os sentidos em alerta para a morte que se aproxima.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Desígnio

Suspiro. O vazio que causas não pode ser completado por nada deste mundo. Oxalá nunca saibas o que é rastejar para receber em troca apenas um olhar vazio, oco, cru. 
Volto a suspirar. Questiono-me se compreendes o sentido da mensagem que te estou a transmitir ou se a minha presença nem é sentida por ti, entidade superior.
Sujeito-me ao ridículo para que possas viver tranquilamente, sem espíritos que te persigam nas noites mais frias e chuvosas, entrego-me ao abismo sem me dar ao trabalho de olhar para trás.
Alguns dizem que é amor, outros dizem que é simplesmente loucura. Eu digo que nem uma coisa é nem outra: é o meu desígnio nesta vida, agarrar-te como se fosses um bebé, sem nunca te deixar cair. As mazelas serão sempre a minha parte deste nosso equilíbrio que de equilibrado nada tem. 
Tu és o tudo, eu sou o nada que só existe porque suspira. 
Vais acompanhar-me até ao meu último suspiro? 

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Espectros

Julgo que enlouqueci.
Se não estou sã, como posso reconhecer os sintomas do meu problema?
Ouço vozes, mas ninguém está à minha volta.
Sinto o suave toque de quem me acompanha, sabendo que neste mundo caminho sozinha.
Espectros...
Procuro o sentido neste ninho de confusões que é a minha mente, quero encontrar a solução.
Entrego-me à neblina que chama por mim, sem medo do que poderá acontecer. 
O silêncio chega, não sinto conforto, apenas medo.
Medo de voltar ao que era, medo de perder a minha essência.
Quero mudar mas quero ser eu mesma.
Nada faz sentido senão a caneta na minha mão que escreve estas palavras. 
Que nunca me falhe a escrita pois a voz já há muito a perdi... 

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Alma irrefletida

Dizem que os olhos são o espelho da alma, mas nos meus olhos nada vejo. Serei um ser sem alma? Sinto tanto mas nada demonstro. Oh, que anomalia cruel! Não quero viver assim, desejo ser normal e andar pelas bocas do mundo mas, o que digo eu, abomino tudo o que me rodeia e só o pensamento de me envolver com o mundo me deixa doente. Prefiro enfrentar a doença do que lidar com alguém. Ver o meu corpo sucumbir é uma opção mais apetecível do que me tornar sociável. Receio sair da minha concha: se não me sinto bem comigo mesma como posso eu abrir as asas para os outros? Devoro livros mas o meu conhecimento não me ajuda nesta dúvida macabra, tanto tempo perdido e nada ganhei.
Que hei-de fazer quando nada parece ser uma solução?

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

(Des)amor

Quando me perguntam se o meu coração é de alguém, eu digo sempre que não. Minto todos os dias porque qualquer realidade fingida sem ti é (muito) melhor.
Não me quero identificar contigo, aliás, não quero que me identifiquem contigo. Tenho vergonha da fragilidade do meu coração: não existe beleza no amor; Humilhação, ciúme e desilusão, esses sentimentos não representam algo belo, apenas mostram o pior que temos para dar quando julgamos que estamos a dar o nosso melhor. Não existe nada como o nosso melhor, simplesmente existe aquilo que somos, sem floreados e enganos. A nossa inutilidade não se transforma com o amor, continuamos inúteis (só que com mais bagagem nas costas).
Desculpa-me se não quero nada contigo mas vivo num mundo em que obedecer às regras da sociedade é deixar a alma morrer e eu nunca quero deixar de escrever.

sábado, 1 de outubro de 2016

Insatisfação

Morre.
Não ouses exigir nada de mim, espírito cruel.
Os teus poderes não têm efeito nenhum em mim, a minha magia é superior à tua.
Pouco me interessa a tua luxúria ou o facto de acreditares que em mim há algo cativante que queres capturar.
Somente me interessa ver o teu coração em cima da mesa, quente, a palpitar ao ritmo da tua paixão, cada vez mais lentamente, até que finalmente cessa.
O sabor do teu sangue tem o teu gosto: asqueroso, sujo e azedo. 
Nem na morte me consegues satisfazer. 

domingo, 11 de setembro de 2016

Insanidade

I

Se o meu exterior revelasse tudo aquilo que me fazes sentir, eu não existia. Fazes com que me sinta corrompida, longe de encontrar a sintonia com a minha própria alma. Por que me causas sentimentos tão cruéis? Ver-me na imundice da tua tortura é, estranhamente, um prazer.
Miserável (mas ainda assim, tua).
Na penumbra da tua sombra eu peço-te que me desejes, mas só me queres possuir. O meu corpo morto aproxima-se da terra, sei que a minha história termina aqui.
Meu amor, foi a morte que nos separou?

II

A vida existe para além da morte, agora posso comprová-lo. Gostaria que soubesses que mesmo sem ti me sinto uma inútil, o problema nunca foste tu.
Do outro lado ouço a tua gargalhada cruel, que outrora arrepiava a minha terna pele, mas agora nada sinto.
Será isto liberdade?

domingo, 4 de setembro de 2016

Vida e morte

A vida não são dois dias. 
Oh não, por vezes a vida consegue ser cruel e passa devagar, deixando-te entranhar tudo aquilo que te corrói até que fiques sem nada.
Oco. Vazio. Inútil.
Como pode a vida correr quando nem um passo consegues dar? Ficar preso é mais fácil que agir, a invisibilidade torna-se tentadora e o resto pouco interessa.
Mundos paralelos. Ilusões. Tentações.
A realidade começa a desvanecer-se, distinguir o que é real do que é sonhado já não é uma opção, o teu psicológico correu tudo aquilo que as tuas pernas não tiveram força para fazer.
Passado. Presente. Futuro.
A tua cronologia tornou-se confusa, não consegues separar os eventos que viveste daqueles que desejavas ter vivido.
Desalento. Tristeza. Tortura.
Olhas para trás, as lágrimas caem-te pelos olhos. Queres falar, mas nenhum som sai da tua boca. 
A tua vida passou... 

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Lentamente

Permaneci calada por tanto tempo que agora não sei exprimir aquilo que sinto. Temo que as minhas acções do passado tenham comprometido o meu futuro de uma maneira que não o consigo emendar. Acredito firmemente que algumas coisas são determinadas por forças superiores a nós e que não existe nada que se possa fazer em relação a isso. 
Ou será que existe?
Complicada, como sempre. Na dúvida, como sempre. É essa a jornada da minha vida. Caminho devagar porque a pressa é minha inimiga. Demoro demasiado tempo a praticar coisas que os outros fazem sem lentidão. Complico os meus pensamentos, retorço-os e crio imagens que se tornam em bloqueios e me puxam para becos sem saída. Não tenho outro remédio senão voltar ao princípio, com outra mentalidade, com outra convicção. Será que a história será diferente?
Cometo os mesmos erros mas os caminhos que se alastram à minha frente são sempre diferentes, as consequências não são clones das que sofri no passado. Cada uma delas tem a sua própria personalidade, a sua própria malvadez e criam em mim pedaços de uma pessoa que eu acredito não conhecer. 
Não me identifico com o que por vezes vivi, não sei o que sentir em relação a esses momentos. Vou andando lentamente, um passo de cada vez.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Bem e mal

Não me identifico com a ideia de que o bem e o mal são entidades distintas.
Acredito que os dois se complementam e que um não existe sem o outro.
Tenho traços de bondade e rasgos de crueldade.
(Serei uma anomalia?)
Sei perdoar mas também sei vingar-me de alguém que me arrancou o coração.
Penso que é preciso chorar para se saber sorrir, que é preciso sorrir para se saber chorar.
(Será que o meu único problema é pensar demasiado?)
Chega.
Estes pensamentos estão perdidos e incompletos.
Como posso encaixar esta última peça se o puzzle não está completo?
Não posso.
Não devo.
Não quero.
(Ou será que quero?)
Anseio por desafiar o meu intelecto que todos os dias me confronta, nunca me deixando descansar por completo.
Quero acreditar que um dia vou acordar e todas as minhas perguntas foram milagrosamente respondidas.
(Serei eu uma sonhadora sem cura?)
(Serei eu uma destruidora da mente?)
(Serei eu uma causa sem fim?)

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Música

Dizer que és o meu refúgio nunca será suficiente, pois mesmo quando estou feliz, eu corro para ti. Desde muito nova que estou viciada em ti, e a partir do momento em que mergulhei neste mundo, nunca mais voltei à tona.
A vida tornou-se mais fácil, talvez a escuridão também esteja apaixonada. Quem não estaria? Compreendes quando mais ninguém o faz, és até capaz de descrever na perfeição aquilo que nos vai na alma. 
Que poder é esse que carregas?
Sei que não me podes responder mas não consigo parar de te questionar...

sábado, 21 de maio de 2016

Futuro

Vejo que continuas a iludir-te, isso parte-me o coração. Dizes que não mudaste, que és a mesma pessoa que conheci há muitos anos atrás mas ambos sabemos que não é verdade. Já nenhum de nós sente o mesmo, como podemos ser uma cópia daquilo que criámos e destruímos? Simplesmente não podemos. O passado continua a perseguir-nos, porém, nós não o queremos apanhar nem sequer relembrar. O futuro é aquilo que agora importa, pois é ele que nos separa por caminhos cada vez mais distantes até que um dia, não muito longe, não muito perto, nos iremos esquecer de tudo aquilo que passámos, recordando apenas o nosso misero nome que um dia tanto significou. 

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Beco sem saída.

Tento decifrar-te, mas as respostas são escassas.
O teu toque aquece-me, sem ele acredito que desapareço. 
Não me encontro, em ti estou perdida.
A minha identidade já não sei o que é.
Talvez esteja sem rumo, talvez me tenha rendido a ti.
És um só mas crias em mim infinitas personalidades.
Nem todas boas, nem todas más.
Mas só um caminho elas conhecem.
O caminho que me leva a ti.
Não posso voltar atrás, nem sequer tento.
És o destino final, um beco sem saída.

sábado, 2 de abril de 2016

Antes e depois

Eras tudo, e agora não és nada.
Eras luz, eras brilho,
Agora, és uma sombra que me persegue.

Eras o conforto, nem sempre alegre.
Eras o refúgio, eras a escapatória,
Agora, és um lar destruído.

Agora sou eu mesma, negando a tua presença,
Sou a realidade, a tua existência. 

quarta-feira, 16 de março de 2016

Quem és tu?

Dizes que me compreendes, mas não ouves uma palavra do que eu digo.
Como podes tu perceber-me se nem sequer falamos a mesma língua?
Dizem que o amor é universal, que a cumplicidade não tem barreiras,
Mas ou sentes muito amor ou nenhum amor de todo.
A tua perspetiva dos acontecimentos nunca coincide com a minha,
Julgas que sabes tudo quando nem sabes o que significa conhecimento,
Ouves a opinião alheia e fazes dela a tua ideia, sem ter noção disso mesmo.
Observas o mundo de uma maneira peculiar, não sei explicar,
Não olhas com a inocência de uma criança,
Muito menos com a seriedade de um adulto,
És algo ali no meio. És uma coisa sem nome. És uma coisa que tento, todos os dias,
Descobrir, falhando sempre.
Não há um único dia em que faça progressos.
Estou estagnada neste mistério sem fim.
Quem és tu?
O que há em ti que me prende desta maneira?
Será que algum dia vou parar de me questionar?

(…)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

A Poem A Day - 24 .

Ao observar aquele lago, naquele jardim que ainda hoje visito, senti-me bem, sem motivo aparente. O sentimento de liberdade que se apoderou de mim naquele momento foi tão forte que tropecei e por pouco não caí. Era tão inocente, só tinha quatro anos e estar a uns meros passos da minha mãe fez-me sentir como as crianças mais velhas que não estavam sempre de mão dada com os pais. Mal eu sabia que a minha jornada na vida estava ainda muito prematura, sem ter sido manipulada por pessoas e pensamentos cruéis, e que em breve entraria num mundo novo e completamente diferente, com novas pessoas com diferentes maneiras de pensar da minha.
Agora que penso nisso, tantos anos depois, acho curioso lembrar-me de um momento solitário ao invés de um com alguém ao meu lado. Nunca fui uma pessoa solitária, mas sempre tive momentos de solidão em que o pânico que sentia só se acalmava quando me afastava de tudo e todos. Talvez o lago seja o ponto de tranquilidade que me transporta da infância para uma coisa mais adulta, de certa maneira. Representa o meu lado pacífico que, a qualquer toque, sofre uma alteração minúscula capaz de afectar todo o meu futuro. Ou então isto são só pensamentos absurdos que me acompanham nesta noite tão fria. 
Ao fim do dia, o meu reflexo no lago é tudo aquilo de que me consigo lembrar. (Não é assim uma memória tão boa, pois não?)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

A Poem A Day - 22 .

22 - quotidiano 

Sempre de fones nos ouvidos, vives cada dia como se nada de maravilhoso fosse acontecer e, na verdade, tens toda a razão. Acordas, fazes os teus deveres e vais dormir, sem ser surpreendida pela vida monótona que levas. Não existe nada que cause entusiasmo nesse teu coração que já pouco acredita em surpresas e em histórias mirabolantes como as que lês nos teus livros. Tens a consciência de que nada muda se tu não mudares mas também tens a consciência de que mudar para ser aceite é o primeiro passo para o abismo do ridículo. Se nunca fores aceite por aquilo que és, nunca serás tu mesma. Serás uma sósia daqueles com quem te cruzas na rua, daqueles que te observam com um olhar curioso e que por vezes tentam entrar no teu mundo. 
Hoje é só mais um dia, não é? Vamos fazer o mesmo que sempre fizemos, não vamos? Não vai acontecer nada de espectacular que te faça acreditar que a vida são dois dias e que tens de a viver como se não houvesse amanhã, pois não? 
Tu sabes a resposta, e eu também.


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Desabafos

Estou rodeada de defeitos, eles fazem parte daquilo que sou. Não os quero mudar porque não o posso fazer, eles pertencem à minha identidade e sem eles estaria ainda mais perdida. Não sei o que fazer, sinto-me num labirinto no qual só encontro becos sem saída. Como se foge de uma realidade tão intensa que é igualmente tenebrosa nos meus piores pesadelos? Não tenho um único segundo de descanso, já não consigo fechar os olhos porque o medo cada vez é maior. Não tenho medo de morrer, tenho medo de acordar e sentir que a vida já não faz parte de mim, Se ficar parada no tempo como posso saber se o futuro me reserva algo de bom? As dúvidas aumentam e as certezas cada vez são menores, cada vez sou mais pequena e frágil e a escrita já não me consegue salvar. 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A Poem A Day - 18 .

Regras:
Pega num papel e numa caneta. 
Verifica a lista do mês para saber qual o tópico do dia. {O número corresponde a data do mês}
Escreve um texto usando o tópico do dia como inspiração.

18 - Só diálogos

- Então e agora, o que somos nós?
- O que sempre fomos, dois perfeitos estranhos, que por um momento julgaram que se podiam aproximar e criar algum elo que nunca tinha chances de sobreviver.
- O que vamos fazer daqui para a frente?
- Vamos seguir em frente, é aquilo que sabemos fazer melhor, não é verdade?
- Nunca irei conseguir virar-te as costas, foste um marco muito importante da minha vida.
- Não peço que me vires as costas, só quero que te mantenhas afastado.
- Porquê?
- Porque nunca irá haver solução para o nosso problema. És demasiado fanático pelas tuas ideologias, és incapaz de ouvir outra pessoa. 
- Estou a ouvir-te agora.
- Ouves-me, mas estás a pedir-me que ceda à tua vontade, não à minha. Isso é egoísmo.
- É egoísmo amar uma pessoa tão intensamente de maneira a desejá-la só para ti mesmo? 
- Sim, porque a pessoa amada, mesmo que te ame de volta, tem a sua vida e os seus próprios rumos. Não podes simplesmente cobiçá-la e estalar os dedos para a ter. A vida é mais do que isso...
- O que é a vida afinal?
- Aquilo que nós nunca conseguiremos explicar, pois é aquilo que continua a afastar-nos. 

domingo, 3 de janeiro de 2016

A Poem A Day - 03.

Regras:
Pega num papel e numa caneta. 
Verifica a lista do mês para saber qual o tópico do dia. {O número corresponde a data do mês}
Escreve um texto usando o tópico do dia como inspiração.

03 - Espelho 

És o inimigos de uns, o melhor amigo de outros
Não te moves mas causas vários desgostos
Aqueles que te temem não ousam observar-te
Pois o teu poder é extremamente cativante. 

És mais que um pequeno grande objecto
És o causador de almas sem afecto
Desiludidas com aquilo que tu reflectes
E tu, cruel, nem sequer te ressentes.

Todos os dias aceitas novas vítimas
Que para sempre se sentirão perdidas
Envoltas no teu jogo perverso
Com um final astroso. 

sábado, 2 de janeiro de 2016

A Poem A Day - 02.

Regras:
Pega num papel e numa caneta. 
Verifica a lista do mês para saber qual o tópico do dia. {O número corresponde a data do mês}
Escreve um texto usando o tópico do dia como inspiração.

02 - O céu de hoje

Hoje pareces o reflexo da minha personalidade. Ora estás limpo e brilhante, ora estás nublado e misterioso. Tão rápido mostras a tua beleza como no minuto a seguir estás a escondê-la, receoso de que mostres demasiado. Consegues chegar a toda a gente, mesmo sabendo que não agradas a todos. Depositas a tua alegria e a tua raiva sobre qualquer um, sem medo das consequências, essas que fiquem para depois. És uma força da natureza que não podemos ignorar, pois mesmo com os estores fechados a tua luz consegue entrar pelas nossas divisões da casa. Estás sempre presente, como uma espécie de aviso, dizendo que a vida tem sempre um rumo e esse rumo é em frente, mesmo quando julgamos que não conseguimos avançar mais. És belo, mesmo quando o sol não está ao teu lado para te ajudar a brilhar.