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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Desafio das cartas: dia 21.

Será que aquilo que fiz foi certo? Não, definitivamente não. Quebrei uma das regras que tento seguir todos os dias da minha vida e apesar de olhar para trás com um aperto no coração, sei que lá no fundo tinha os meus motivos, apesar de não serem correctos. As minhas acções causaram problemas muito maiores do que a minha mísera desconfiança e tudo se desmoronou logo a seguir. Devia ter ficado calada? Seguir o meu instinto foi a opção correcta? Continuo sem saber se tudo isso tem justificação ou se deva mesmo escrever sobre essa fase tão mesquinha por que passei. Não existem palavras para descrever tal acto, pois não? Eu sei disso mas mais importante, tu sabes isso. Explicar tudo isto pouca utilidade tem, se é que tem alguma. 
Mesmo sabendo a carga negativa que tudo isso causou na tua pessoa eu não me sinto com remorsos. Acredito plenamente no meu inconsciente quando ele age por mim e sei que ele faz aquilo que é melhor para mim. 
E tu, sabes o que é melhor para ti?
Carta para alguém que julgaste à primeira impressão

segunda-feira, 6 de julho de 2015

23:33

De tempos em tempos sinto um aperto no peito, não conheço a sua origem nem porque cresce dentro de mim. Talvez sejam remorsos de coisas que fiz no passado, mas não, não sou uma pessoa que gasta muito tempo em episódios passados. Sei excluir as coisas que não justificam este sentimento no entanto não sei explicar o porquê deste peso existir, só sei que existe. E o simples facto de existir leva-me a questionar se realmente me conheço. Será que após 20 anos de vida me consigo ver totalmente quando me olho ao espelho? Será que os meus olhos me dizem tudo aquilo que eu vivi, sem esquecer o mais ínfimo pormenor? Será que ainda me faltam partes de mim para me completar? Simplesmente sei escrever estas miseras palavras que de nada servem pois não me ajudam nem conduzem, apenas me deixam mais confusa. Gostaria que me guiassem nesta longa e confusa viagem que a minha mente me preparou mas sei que sou eu que tenho as respostas e que eventualmente um dia chegarei até elas. Até lá, aguardo, num doce desespero.