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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

2015.

2015, o que é que te posso dizer? Não foste o ano da minha vida mas também não foste o pior que já tive, foste ali uma coisa no meio para a qual não existe definição, penso eu. 
Ajudaste-me a melhorar muito interiormente, deixei de dar importância a coisas que eram tão ridículas que não percebo o porquê de lhes dar atenção em primeiro lugar. Ajudaste-me a reconhecer o valor que tenho apesar de muitas vezes me tentarem tirar esse sentimento. Num mundo como este é difícil ser fora do normal e ter ideias pela própria cabeça, o que está na moda é seguir os gostos dos outros e criticar aqueles que são irreverentes. 
Apesar de todo, fizeste-me sorrir muitas vezes. Fizeste questão de que estivesse bem acompanhada, tendo sempre a família e os amigos à minha beira. Não me deixaste cair no abismo se bem que por vezes essa ideia foi tentadora. 
Agradeço-te por tudo o que me deste e agora... que venha 2016. 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A Poem A Day - 28.

Regras:
Pega num papel e numa caneta. 
Verifica a lista do mês para saber qual o tópico do dia. {O número corresponde a data do mês}
Escreve um texto usando o tópico do dia como inspiração.

28 - A tua (neste caso, minha) cidade

Lisboa, és tão bela que poucas são as palavras que te conseguem descrever. Não há maneira de descrever na escrita o quão bonita és quando o sol se levanta ou quando se põe, o quão brilhante a tua luz é quando se reflecte nos edifícios majestosos que ostentas àqueles que têm o prazer de te ver ou o quão misteriosa és quando o nevoeiro se apodera de ti. O que posso dizer é que deixas qualquer um boquiaberto, mesmo os que julgam conhecer-te como a palma da sua própria mão. Cada recanto teu é um encanto, onde o facto de estar perdido não é importante pois é em ti que nos encontramos. Recebes qualquer um de braços abertos e envolves cada um num abraço aconchegante, mas não sufocante, e aceitas aqueles que não são teus como teus filhos. Nunca esqueces aqueles que te deixam, pois sabes que não os deixas indiferentes. Depositas dentro de todos um amor tão grande que nunca te conseguem virar verdadeiramente as costas. És a cidade da minha vida, do meu coração e de toda a minha alma. Nasci alfacinha de gema e assim irei morrei, orgulhosa de fazer parte deste mundo tão belo, tão nosso, tão único. 

domingo, 27 de dezembro de 2015

Sinto-me deslocada deste mundo.
Nada mais consigo sentir para além deste desconforto que me corre pelo sangue em direcção à minha alma. Por momentos este sentimento atenua-se mas quando volta, regressa em força e consome-me de uma maneira que fico inconsciente de tudo aquilo que me envolve. Quando volto a ganhar consciência, sinto-me novamente uma estranha neste mundo tão habituado à simplicidade do conforto humano e não me consigo identificar com esse estranho hábito. 
Não quero intimidade com outro alguém, mal tenho intimidade comigo mesma. Como poderei entregar a minha alma a alguém quando não sei onde a encontrar? 
Só quero que o silêncio da noite me aqueça enquanto tudo o resto suavemente se desvanece, para longe de mim. 

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Vento

O vento grita lá fora e está desesperado, leva tudo consigo, sem olhar para trás. A sua voz arrepia-nos, sentimos-nos frios de tal maneira que julgamos nunca mais ter a capacidade de sentir calor na vida. 
As folhas caem das árvores e os troncos oscilam lentamente, os seus gritos ecoam por todo o lado, não há saída possível.
Possuída de uma quase surdez, olho em volta e a areia entra-me para os olhos, impedindo-me de ver seja o que for. Torno-me alheia ao mundo que me rodeia e deixo que o vento me leve, para longe...

domingo, 15 de novembro de 2015

Questiono-me se sabes que o sol amanhã vai nascer, independentemente de estares feliz ou destroçado. Consegues fazer das coisas mais minúsculas um problema que somente gira no teu mundo. Gostava que soubesses que a vida vai para além da tua essência. Existem outras pessoas, sabias? as tu julgas que estás neste mundo sozinho, desamparado e, todos os dias, a tua alma perde-se nela mesma. Acreditas que a tua identidade se torna anónima simplesmente porque já não a consegues reconhecer. Afundas-te no teu próprio corpo porque a tua alma já não te apoia, começas a maltratá-lo de uma maneira que o obrigas a desistir e depois, morres.
O teu coração pára, e depois? 
A morte aceita-te de uma maneira que a vida nunca fez. Sentes-te finalmente em casa e, aos poucos, começas a lembrar-te de quem és e daquilo que para ti é importante. 
Estás feliz, mas agora, não podes aproximar-te daqueles problemas que afinal eram preciosos para ti. Como pode um coração sentir depois de morreres? 

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Abismo

Chamo por ti, suavemente,
Incansavelmente, insistindo 
Numa resposta que mente
E que me definha levando
Toda a minha alma, tristemente
Só, e vou caminhando
Rumo ao abismo que sente
O que sinto, chorando 
Por ver frequentemente,
Todos os males do teu mundo. 

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Devaneios

Dizemos que amamos demasiado, mas nada demonstramos.

Se somos assim tão apaixonados, porquê esconder o que sentimos?

Nada se cria, nada se une, nada se espera.

Somos almas solitárias que somente procuram carinho.

O sentido literal do amor não o conhecemos.

Só queremos ser aceites, só desejamos companhia.

Ao fim do dia mais vale uma cama quente do que um coração vazio.

Os sentimentos tornam-se secundários, o aceitamento social torna-se prioridade.

Ansiamos ser bem vistos aos olhos dos outros, mesmo que eles não queiram saber.

As lágrimas correm enquanto vivemos uma vida falsa.

Despegamo-nos da nossa alma, perdemos o sentido de tudo.

Aquilo que desejámos outrora é agora uma poeira de fumo longínqua. 

sábado, 24 de outubro de 2015

Existe algo no teu olhar que é extremamente cativante. Não me refiro à cor dos teus olhos, mas sim à maneira como olhas para as pessoas. Dás a sensação de que, quando olhas alguém nos olhos, lhe consegues ver a alma.
Diz-me, é isso que tu fazes? Despedaças o interior de alguém só pelo simples facto de olhares? Isso devia ser considerado um crime. 
Estou a falar a sério, não faz sentido esconderes tanta coisa de todos aqueles que estão à tua volta para depois a tua simples presença desvendar tudo. De que me serve ocultar certas coisas afinal? Tu vais descobrir tudo mal os teus olhos pairarem nos meus porque sim, serei sempre um livro aberto para os teus olhos. Poderás consultar o prólogo e todos os capítulos que te interessem ler, nunca te irei censurar nada porque simplesmente não o consigo fazer, o meu próprio corpo impede-me de o fazer, como se fosse um aliado desta tua jornada. 
Resta-me fechar os olhos pois é a única arma que está do meu lado, esse simples gesto que consegue cessar as tuas invasões ao meu interior e à minha essência. 
(Mas ambos sabemos que és mais forte, não sabemos?) 

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Arte

Dizes saber o que é a arte, mas olhas quando devias ver, consideras bonito aquilo que devias sentir, ignoras aquilo que devias enfrentar, falas aquilo que devias escrever. Tens a certeza que sabes o que é a arte? Sabes tão bem como eu que não se trata de conhecimento mas sim de aceitação. Tens de abrir a tua alma para uma coisa que te consumirá e tornará o teu mundo melhor. 
Sorri, sabes que o queres fazer. Odeias admitir que tenho razão mas porque devemos recusar a verdade? É ela que nos abre os olhos e nos faz seguir em frente. É ela que nos faz acreditar que, eventualmente, tudo isto vai desaparecer. Porque a arte é mesmo isso, é a representação da realidade como a vemos a partir dos nossos olhos.
Tu sabes isso.
Eu sei isso.
Mas nem todo o mundo sabe. Tristes são aqueles que não têm uma paixão na vida que os faça levantar todas as manhãs porque estão demasiado ocupados a pensar no quão triste a vida é. Mas a vida não gira à volta de ninguém, gira à volta de todos. Os teus problemas são irrelevantes no mundo mas a tua paixão pode mover multidões.
Mostra aquilo que amas a alguém hoje. Sente orgulho, quer seja algo teu ou de outra pessoa. Não desperdices mais um dia a chorar por algo que não vale a pena.
Trata de ser feliz porque, como uma obra de arte, serás eterno. 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Vozes

Pensas no passado e sentes que algo está errado, queres recordar-te das alegrias e a tristeza consome-te. Sabes que tudo aquilo que viveste foram trevas, por que procuras a luz? Ela nunca existiu, foi somente uma brincadeira da tua mente. Queres fugir da verdade e ignorar que tenho razão, eu, esta vozinha na tua cabeça que está constantemente contigo, que te faz crer que estás sempre errada e que o teu futuro será sempre esse. Mas será que eu existo mesmo? A loucura apodera-se de ti duma maneira que confundes aquilo que vês do que é real. 
O pesadelo cresce saudável, como um bebé recém nascido, aumentando e alimentando-se cada vez mais. Não tens outra opção, tens de confrontar aquilo que mais receias, aquilo que não te deixa dormir à noite: tu mesma. Quando o fizeres, tudo o resto entrará num sono profundo e (talvez) pacífico. 

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Num mundo em que te sentes sempre desenquadrada nunca sabes o que dizer, muito menos o que fazer. Qualquer local te provoca impressão, qualquer contacto te provoca aversão. Colocas na cabeça que tu vais mudar, serás mais forte e que num futuro próximo terás orgulho do que alcançaste. Três meses depois vais voltar atrás e perceber que não se trata de mudar. És como és e há coisas que nunca mudam. Ter força não é tudo. O problema será teu? O problema será dos outros? Nunca saberás responder mas irás sempre culpar os outros, é tão mais fácil. Respiras fundo e vives um dia de cada vez, numa infeliz rotina. Choras à noite quando pensas que o teu mundo vai ruir. Mas no dia seguinte voltas a acordar e o teu mundo continua a oscilar, mas sem ruir. 

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Não sei, simplesmente não sei.
Quero que me ouças, mas berrar não é o suficiente. Não me ouves, não me vês. Não fazes ideia de que estou aqui, desamparada, à espera que me agarres. Como havias de saber? Somente grito no meu interior, não me sei expressar da maneira que necessito.
Será que não sei?
Será que me engano a mim mesma?
Tenho medo do que aconteça se por ventura me conseguires ouvir. Vais-me ignorar? Vais-me receber de braços abertos? Vais dizer que não és a pessoa que me pode ajudar?
Porque verdade seja dita, não tenho cura possível. 
Sou uma eterna doente e nunca irei mudar. 

sábado, 22 de agosto de 2015

Desafio das cartas: dia 24.

Hello.
Sometimes I wonder how this feeling still lasts because we're not related, we're not friends, we're not a damn thing and somehow, I feel so connected to you in a way that I never was with someone else. It's like I'm under a spell, but magic doesn't exist. Or does it? This beautiful memory it's stuck in my heart like a tattoo and when I close my eyes, I can see it over and over again. How can you do that to me if you don't know me at all? You make me have the wish to close my eyes forever. The world isn't as beautiful as you are and when I think about it, I would give my life to live that moment one more time. 
I'm just happy for that memory, you know? It wasn't a dream, it was real, it was wonderful. 
I'm a lucky girl, and I know that now. All those negative thoughts that I had are now gone and I owe it all to you, because you're the greatest thing that ever happened to me. 
I could write so much more but letters weren't made to be longer, they were made to be true and all that I said came from my heart.  
Carta para a pessoa que te deu a melhor memória

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Desafio das cartas: dia 23.

Não faz muito tempo desde a última vez que isto ocorreu. Em pleno verão, a noite estava fria e eu ostentava um casaco do Chelsea que tanto odeias. Agora que penso nisso foi uma grande provocação, mas a vida é feita de pequenas coisas. Não sei o que te diga, talvez que sinto a tua falta mas esse sentimento é insignificante se o for confrontar com o restante que sinto. Não posso ser fraca, não posso sujeitar-me a uma coisa só porque aparenta ser bonita. Para avançar tenho de acreditar em mim e por enquanto, não confio. Talvez os medos do passado me impeçam de seguir em frente ou talvez seja o meu instinto a observar algo que eu ainda não vejo. De qualquer das maneiras, não vou deixar que o meu coração siga por sentimentos falsos pois a vida é demasiado curta para fingir que sentimos algo que não é verdadeiro. 
[Carta para a última pessoa que beijaste]

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Desafio das cartas: dia 22.

Afastei-me de ti sem razão aparente, digamos que tive uma espécie de premonição e soube logo que o futuro não seria risonho. Às vezes questiono-me se não tivesse agido dessa maneira ainda estarias na minha vida e talvez fosse mais feliz ou infeliz. Sempre foste uma grande incógnita e sempre receei isso, não quis queimar-me nem atirar-me para os rochedos. Fui medrosa, muito mesmo e os remorsos não existem mesmo sabendo que não fiz a coisa mais correcta. Mas a vida é feita destas pequenas coisas que fazemos, que julgamos serem tão pequeninas que nunca afectarão o nosso futuro mas a verdade é que às vezes ainda dou por mim a olhar para trás com um aperto no coração. 
Carta para alguém a quem queres dar uma segunda oportunidade 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Desafio das cartas: dia 21.

Será que aquilo que fiz foi certo? Não, definitivamente não. Quebrei uma das regras que tento seguir todos os dias da minha vida e apesar de olhar para trás com um aperto no coração, sei que lá no fundo tinha os meus motivos, apesar de não serem correctos. As minhas acções causaram problemas muito maiores do que a minha mísera desconfiança e tudo se desmoronou logo a seguir. Devia ter ficado calada? Seguir o meu instinto foi a opção correcta? Continuo sem saber se tudo isso tem justificação ou se deva mesmo escrever sobre essa fase tão mesquinha por que passei. Não existem palavras para descrever tal acto, pois não? Eu sei disso mas mais importante, tu sabes isso. Explicar tudo isto pouca utilidade tem, se é que tem alguma. 
Mesmo sabendo a carga negativa que tudo isso causou na tua pessoa eu não me sinto com remorsos. Acredito plenamente no meu inconsciente quando ele age por mim e sei que ele faz aquilo que é melhor para mim. 
E tu, sabes o que é melhor para ti?
Carta para alguém que julgaste à primeira impressão

segunda-feira, 6 de julho de 2015

23:33

De tempos em tempos sinto um aperto no peito, não conheço a sua origem nem porque cresce dentro de mim. Talvez sejam remorsos de coisas que fiz no passado, mas não, não sou uma pessoa que gasta muito tempo em episódios passados. Sei excluir as coisas que não justificam este sentimento no entanto não sei explicar o porquê deste peso existir, só sei que existe. E o simples facto de existir leva-me a questionar se realmente me conheço. Será que após 20 anos de vida me consigo ver totalmente quando me olho ao espelho? Será que os meus olhos me dizem tudo aquilo que eu vivi, sem esquecer o mais ínfimo pormenor? Será que ainda me faltam partes de mim para me completar? Simplesmente sei escrever estas miseras palavras que de nada servem pois não me ajudam nem conduzem, apenas me deixam mais confusa. Gostaria que me guiassem nesta longa e confusa viagem que a minha mente me preparou mas sei que sou eu que tenho as respostas e que eventualmente um dia chegarei até elas. Até lá, aguardo, num doce desespero. 

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Horizonte.

Sempre que olho para o horizonte penso em tudo aquilo que já vivi, em tudo aquilo que batalhei e venci, por vezes perdi, mas sempre com a consciência de que sou capaz de enfrentar qualquer desafio sem medo das consequências que isso me pode trazer. A minha força interior não se deve a ninguém e muito menos é sustentada por outro alguém. Acreditar que precisamos da força de um ser para além de nós mesmos só nos enfraquece pois rapidamente ficamos viciados como se essa pessoa fosse uma grande quantidade de droga ou uma garrafa de álcool da melhor qualidade.
Na nossa vida não necessitamos de fraquezas inúteis, já nos chegam os fardos que temos de carregar durante toda a vida. Do que realmente necessitamos é de confiança para crer que temos tudo aquilo que desejamos e olhar para o nosso eu interior e encontrar as maravilhas que temos para oferecer. 
Agora, que olho para o horizonte enquanto escrevo estas linhas, penso na guerreira que sou e como não há nada que destrua essa essência que em mim cresceu e floresceu. As ondas do rio ondulam ao mesmo tempo que o meu coração bate, ansioso e nervoso, tentando descobrir o que o futuro lhe reserva.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Desafio das cartas: dia 20.

Gostava de dizer que és uma página bem esquecida de um livro do meu passado mas a verdade é que continuas presente no capítulo que vivo actualmente. Não tenho vontade de te ter por cá, mas o vento continua a colar-te a mim de uma maneira tão intensa que nem me dou ao trabalho de sacudir. Às vezes questiono-me se gosto de me sentir vitimada porque não encontro explicação racional para não lutar contra este sentimento tão desagradável. Ao início era maravilhoso, mesmo sem nunca fazer parte de ti mas agora é um pesadelo. Mas como o evitar? Não posso deixar de dormir e comprimidos não são a solução. Devia era lutar mais e escrever menos. Sim, é isso que vou fazer. Não, não vou mentir. Daqui a uns tempos volto a escrever sobre ti, porque sei que tudo isto é um circulo vicioso sem fim. 
 Carta para a pessoa que mais te partiu o coração

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Desafio das cartas: dia 19.

19 - Carta para alguém que importunou a tua cabeça (bom ou mau)

Durante um longo período de tempo fui uma daquelas "depressed teens" que tanto vemos no tumblr e naquela altura, poucas eram as coisas que me faziam bem (por minha culpa, pois tinha coisas que me podiam ter feito muito feliz mas era demasiado cega para o ver) e, hoje que tudo isso é um infeliz capítulo do meu passado tenho de agradecer a todos aqueles que me puseram um senso de juízo na cabeça. Se não fossem vocês, ainda hoje não era capaz de me olhar ao espelho sem apontar defeitos a tudo o que via. Vocês ajudaram-me muito, bem mais do que posso explicar por palavras. Estou-vos eternamente grata e numa dívida eterna para com vocês porque me salvaram. Adoro-vos pra caraças. [mas vocês já sabem isso.]

terça-feira, 28 de abril de 2015

Desafio das cartas: dia 18.

Ser uma pessoa e desejar ser outra completamente diferente é um erro. Sê tu mesma, desde que sejas feliz. Eu sei que o sou e tu também serás. Força miúda.
18 - Carta para a pessoa que desejavas ser 

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Desafio das cartas: dia 17.

Foste a companheira mais marcante da minha infância, eras aquela que me protegia numa altura em que era tão frágil que não sabia como defender-me. Nunca te agradeci devidamente por tudo o que fizeste, mas agora talvez já seja tarde para falar de coisas que aconteceram quando era uma criança. Ou talvez seja o momento certo. Todos os momentos são certos desde que tenhamos uma mente aberta. 
Agradeço-te por todas as vezes em que me ajudaste a subir porque era tão pequenina, tão medrosa de querer chegar mais longe e de não ter ambição nenhuma. Tantos anos depois ainda me recordo de todos esses maravilhosos tempos em que os sorrisos eram honestos e genuínos e as nossas preocupações tão minúsculas como um bebé recém nascido. Pessoas como tu não são eternas, infelizmente, mas ficam recordadas na história para além do tempo em que vivem.  
17 – Carta para alguém da tua infância 

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Desafio das cartas: dia 16.

Olá.
Será que devia começar assim? Talvez, é uma maneira legítima de começar tudo isto, não? É pelo princípio que se começa, como dizem os "outros".
Não sei se a palavra saudade consegue exprimir tudo aquilo que sinto. Deixa-me confirmar o dicionário e já te digo alguma coisa.
(...)
"Lembrança grata de pessoa ausente ou de alguma coisa de que alguém se  privado"

"saudade", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/saudade [consultado em 22-04-2015]."
(...)
Agora já te posso dizer, com toda a certeza, que não é de todo aquilo que sinto. Estás longe, mas não estás ausente, nem por sombras. És aquela que mais me acompanha, que me dá a mão nos momentos mais atribulados e a primeira que me abraça nos momentos mais alegres. Sinto a tua falta, sim, mas falar contigo todos os dias ajuda-nos a ultrapassar esta barreira tão idiota chamada distância. Espero que o nosso reencontro esteja para breve porque sinceramente, não sei se consigo ser paciente por muito mais tempo. 
Carta para alguém que não está na tua cidade ou país

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Desafio das cartas: dia 15.

Tenho saudades tuas.
Podia vê-lo como uma coisa má mas não o vejo porque se sinto a tua falta é porque me dás algo forte o suficiente para nutrir este sentimento por ti. Se te deixei entrar na minha vida, sentir a tua ausência faz parte. Por vezes não é fácil, seria mais fácil ter-te por perto mas mesmo assim, não me queixo. Tens a capacidade de me compreender a quilómetros de distância quando aqueles que estão ao meu lado nem percebem o meu estado de espírito. Sabes o caminho que tomar para não estragar aquilo que já construímos e, sem desvios, chegas sempre, deixando-me mais feliz que uma criança quando recebe o seu brinquedo mais desejado. 
Se o meu coração às vezes é pequeno para a saudade que sinto? Sem dúvida. 
Se mudava alguma coisa nele? Não. 
Foi exactamente desta maneira que te conheci e tenho a certeza que se fossemos ligeiramente diferentes tudo seria tão diferente tal como dar um passo errado ou cair num buraco no qual não reparamos. Se tudo acontece por uma razão deve-se ao facto de sermos de uma certa maneira e não de outra e é assim que temos de viver. 
15 – Carta para a pessoa da qual tens mais saudades

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Desafio das cartas: dia 14.

Deixar-te não foi com certeza a melhor decisão que tomei na vida, no entanto, esse evento passado que ainda vibra tanto em mim ensinou-me coisas que jamais aprenderei com professores. Eu sei que sabes que nunca terei uma amizade como a tua e sei que se hoje escrevo por isto é devido à minha burrice. O que não sabes é que a tua amizade fazia-me muito mal, era tóxica. O teu bem fazia-me tão mal, o teu mal fazia-me tão bem. Tinha prazer em satisfazer os teus caprichos porque eles eram os meus também, fiz parte de ti como nunca ninguém irá fazer.
Mas que digo eu?
Nada disso importa.
O sol continua a nascer enquanto paira sob as nossas cabeças e a lua continua a brilhar para nos iluminar na nossa dura jornada que é a vida.
Será que vivo?
Será que me afoguei neste letal veneno?
A resposta não sei dizer mas continuarei a escrever. 
Carta para uma pessoa que deixaste 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Desafio das cartas: dia 13.

Como não falo directamente para ti não me custa pedir perdão por aquilo que fiz mas sei que se estivesse à tua frente, a olhar-te nos olhos, nem uma palavra sairia da minha boca. O meu orgulho é mais forte do que eu e mesmo que não fosse, não pediria desculpa por aquilo que fiz. Tudo acontece por uma razão, quer seja ela boa ou má e creio que este acontecimento não foi excepção. 
Enquanto te tive na minha vida fui feliz, muito feliz e os primeiros tempos sem ti foram muito duros. Agora, que olho para trás sem sentir tristeza alguma sei que foi melhor assim, nem todos os seres humanos se dão bem e nós éramos o exemplo perfeito. 
Agradeço-te por aquilo que me deste e por aquilo que me ensinaste, desejo que sejas feliz mas se alguma vez me cruzar contigo na rua, o mais provável é mudar de direcção pois não creio que os nossos destinos se devam cruzar novamente.
O que acabou, acabou. Tu tens a tua vida e eu tenho a minha.
Estamos felizes, não estamos?
Como nunca estivemos na altura em que nos dávamos. 
E dizer isto já não dói,
és parte do passado,
uma peça de um puzzle que perdi
e que nunca vou recuperar. 
 Carta para alguém que gostavas que te perdoasse

domingo, 4 de janeiro de 2015

Desafio das cartas: dia 12.

Desgosto de muitas coisas mas poucas são as coisas que odeio. Posso dizer que te odeio com toda a força presente em mim, não pelo que fizeste mas por tudo aquilo que não fizeste. Desde sempre que este ódio está presente em mim, como um parasita que insiste em não sair do meu corpo. Não luto para o tirar porque o sentimento que nutro por ti me dá força todos os dias para não me transformar na pessoa que tu és e orgulho-me disso. Posso ser muito impura mas nunca terei o defeito de deixar as pessoas quando mais necessitam de mim. Darei sempre a mão aqueles que precisam de mim e não preciso de te esfregar esse facto na cara porque na realidade, a única coisa que merecias na cara era uma bala. 
Ódios à parte, nada te desejo, simplesmente quero que vivas a tua vida longe da minha porque é assim que estamos bem. 
12 – Carta para a pessoa que odeias mais