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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Desafio das cartas: dia 15.

Tenho saudades tuas.
Podia vê-lo como uma coisa má mas não o vejo porque se sinto a tua falta é porque me dás algo forte o suficiente para nutrir este sentimento por ti. Se te deixei entrar na minha vida, sentir a tua ausência faz parte. Por vezes não é fácil, seria mais fácil ter-te por perto mas mesmo assim, não me queixo. Tens a capacidade de me compreender a quilómetros de distância quando aqueles que estão ao meu lado nem percebem o meu estado de espírito. Sabes o caminho que tomar para não estragar aquilo que já construímos e, sem desvios, chegas sempre, deixando-me mais feliz que uma criança quando recebe o seu brinquedo mais desejado. 
Se o meu coração às vezes é pequeno para a saudade que sinto? Sem dúvida. 
Se mudava alguma coisa nele? Não. 
Foi exactamente desta maneira que te conheci e tenho a certeza que se fossemos ligeiramente diferentes tudo seria tão diferente tal como dar um passo errado ou cair num buraco no qual não reparamos. Se tudo acontece por uma razão deve-se ao facto de sermos de uma certa maneira e não de outra e é assim que temos de viver. 
15 – Carta para a pessoa da qual tens mais saudades

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Desafio das cartas: dia 14.

Deixar-te não foi com certeza a melhor decisão que tomei na vida, no entanto, esse evento passado que ainda vibra tanto em mim ensinou-me coisas que jamais aprenderei com professores. Eu sei que sabes que nunca terei uma amizade como a tua e sei que se hoje escrevo por isto é devido à minha burrice. O que não sabes é que a tua amizade fazia-me muito mal, era tóxica. O teu bem fazia-me tão mal, o teu mal fazia-me tão bem. Tinha prazer em satisfazer os teus caprichos porque eles eram os meus também, fiz parte de ti como nunca ninguém irá fazer.
Mas que digo eu?
Nada disso importa.
O sol continua a nascer enquanto paira sob as nossas cabeças e a lua continua a brilhar para nos iluminar na nossa dura jornada que é a vida.
Será que vivo?
Será que me afoguei neste letal veneno?
A resposta não sei dizer mas continuarei a escrever. 
Carta para uma pessoa que deixaste 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Desafio das cartas: dia 13.

Como não falo directamente para ti não me custa pedir perdão por aquilo que fiz mas sei que se estivesse à tua frente, a olhar-te nos olhos, nem uma palavra sairia da minha boca. O meu orgulho é mais forte do que eu e mesmo que não fosse, não pediria desculpa por aquilo que fiz. Tudo acontece por uma razão, quer seja ela boa ou má e creio que este acontecimento não foi excepção. 
Enquanto te tive na minha vida fui feliz, muito feliz e os primeiros tempos sem ti foram muito duros. Agora, que olho para trás sem sentir tristeza alguma sei que foi melhor assim, nem todos os seres humanos se dão bem e nós éramos o exemplo perfeito. 
Agradeço-te por aquilo que me deste e por aquilo que me ensinaste, desejo que sejas feliz mas se alguma vez me cruzar contigo na rua, o mais provável é mudar de direcção pois não creio que os nossos destinos se devam cruzar novamente.
O que acabou, acabou. Tu tens a tua vida e eu tenho a minha.
Estamos felizes, não estamos?
Como nunca estivemos na altura em que nos dávamos. 
E dizer isto já não dói,
és parte do passado,
uma peça de um puzzle que perdi
e que nunca vou recuperar. 
 Carta para alguém que gostavas que te perdoasse

domingo, 4 de janeiro de 2015

Desafio das cartas: dia 12.

Desgosto de muitas coisas mas poucas são as coisas que odeio. Posso dizer que te odeio com toda a força presente em mim, não pelo que fizeste mas por tudo aquilo que não fizeste. Desde sempre que este ódio está presente em mim, como um parasita que insiste em não sair do meu corpo. Não luto para o tirar porque o sentimento que nutro por ti me dá força todos os dias para não me transformar na pessoa que tu és e orgulho-me disso. Posso ser muito impura mas nunca terei o defeito de deixar as pessoas quando mais necessitam de mim. Darei sempre a mão aqueles que precisam de mim e não preciso de te esfregar esse facto na cara porque na realidade, a única coisa que merecias na cara era uma bala. 
Ódios à parte, nada te desejo, simplesmente quero que vivas a tua vida longe da minha porque é assim que estamos bem. 
12 – Carta para a pessoa que odeias mais