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sábado, 27 de dezembro de 2014

2014.

Os anos passam e acabam sempre da mesma maneira. Desejamos que o próximo seja melhor, com menos lágrimas e mais sorrisos e acabamos por nos esquecer que um ano novo não vai curar as mágoas que vivemos nem conservar as alegrias que temos. Tudo se transforma, quer seja para melhor ou pior e é com esse peso nas nossas costas que seguimos em frente. 
Tive algum peso este ano, comecei o ano da pior maneira, perdi uma das pessoas mais importantes para mim e, apesar de tudo, não é um caixão que diminui este amor que tão insistentemente quer pisar este mundo em que ainda respiro. Sinto a tua falta, mas amo-te como sempre e sei que terias orgulho na pessoa que sou hoje. Sigo o teu lema de vida com tal convicção que sinto que ganhei uma parte de ti, que fez deste ano um ano a não esquecer. Conheci pessoas maravilhosas, pessoas que me fazem sorrir todos os dias por serem tão maravilhosas e espectaculares que sem elas, nada disto faria sentido. A distância não invalida a importância que têm na minha vida nem aquilo que sou capaz de fazer por elas. 
O peso desapareceu quando ganhei um triplete, quando fui a um festival que adoro e quando tive um novo elemento na minha família. Se não sabia o que a felicidade era, descobri-a exactamente em 2014, no ano em que menos acreditaria que podia acontecer algo marcante. Gravo deste ano a capacidade de aprendizagem que ganhei, o facto de depositar o meu coração em mim e não nos outros e de aprender que a estrada da vida não tem de ser tão solitária como julgava.
Não desejo que o próximo ano seja melhor ou pior. Desejo que o viva com cada batida do meu coração, que da história que se escrever trato eu... 

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Sei lá.

Sei lá se as coisas acontecem porque têm de acontecer, se alguém as planeou ou se somos nós que inconscientemente criamos o caos nas nossas vida. Sei lá se a vida são dois dias e que os temos de viver ao máximo. Porque não podemos limitar-nos ao que queremos em vez de mostrar aos outros que a nossa vida é interessante? Sei lá se preciso de alguém para ser feliz ou se a felicidade está dentro de mim. Sei lá se preciso de mais sabedoria para crescer psicologicamente. Sei lá se o preto emagrece ou não. Sei lá se ser saudável me faz viver muitos anos. Sei lá se tens paciência para ler isto. Sei lá...

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Desafio das cartas: dia 11.

Se soubesse na altura o que sei hoje nunca teria sido uma miúda tão tímida, uma criança tão diferente das outras, uma pessoa que só se sentia bem perto de ti. Quando me arrancaram de ti o meu mundo desabou, chorei meses a fio e passados nove anos tudo continua a ser sombrio e triste sem ti. Sei que olhas por mim onde quer que estejas e todo o meu coração te ama como sempre o fez.
As saudades são muitas mas sei que um dia te voltarei a encontrar. 
(Carta para uma pessoa falecida com a qual gostavas de falar)

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Desafio das cartas: dia 10.

Eu sei que as amizades não são eternas e sei que tudo aquilo que vivemos no passado não vai voltar a acontecer nem terei algum momento que se aproxime daquilo que vivemos. Não sei se sinto tristeza por isso, para te ser sincera. Foram bons momentos mas ao mesmo tempo foram momentos muito intensos que me transformaram numa pessoa completamente diferente. Posso dizer que o que importa é que tive possibilidade de ter uma vida a teu lado e que agora cada um seguiu o seu caminho.
Sei que estás feliz e isso deixa-me feliz. Não preciso que me o digas, basta ver a tua maneira de escrever ou o brilho nos teus olhos. Porquê ignorar que agora tão longe de mim tu estás tão melhor? Se a vida nos quiser voltar a cruzar, deixar-te-ei passar porque não gosto de me envolver muito no passado. Não olharei para trás tal como, cá no fundo, sei que não o farás.
10 – Carta para alguém com quem não falas tanto como gostarias

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Desafio das cartas: dia 9.

Gostava muito de te conhecer mas ao mesmo tempo espero nunca o fazer. Como posso eu abrir a minha alma a um sentimento tão bom e depois simplesmente ter de largá-lo como se fosse um cabelo preso na minha roupa?
Talvez a memória do acontecimento me bastasse mas não, que digo eu? De ti quereria sempre mais. O sentimento de que aquilo chegava nunca iria assolar no meu coração. Sabes, gosto de sentir que tenho mais do que aquilo que necessito e é por isso que não me canso de desejar e cobiçar. A vida é demasiado curta para se ter pouco e é por isso que estás em primeiro lugar na lista de pessoas que quero conhecer. Ninguém é melhor que ninguém mas tu sabes ser o ninguém mais maravilhoso que jamais vi. 
O meu lado racional abandona-me quando falo de ti, ele sabe que é um assunto perigoso e deixa que o meu lado sentimental se inunde de Ti.  Nunca me afoguei porque ao mesmo tempo que me afundas, salvas-me.
Vejo-te um dia destes, nos meus sonhos.
Carta para alguém que queiras conhecer

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Desafio das cartas: dia 8.

Eu poderia escrever-te uma carta mas tu não existes, como tal, não irei escrever carta nenhuma tal como a tua presença não passa de uma simples confusão da minha mente. 

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Desafio das cartas: dia 7.

  • 7 – Carta para os teus pais
Ao meu pai nada tenho a dizer, nem uma linha merece mas escrevo-a porque tenho dignidade e não sou rancorosa.
À minha mãe tenho tudo a dizer, fez um papel duplo que nem todos têm de fazer, lutou bastante para me dar tudo aquilo que tenho e no entanto nunca me pediu nada em troca.
Amo-te porque me dás aquilo que de mais belo tens em ti, a tua essência de guerreira toca-me todos os dias de uma maneira diferente, mas sempre de uma forma marcante que me faz ter a força suficiente para lidar com todos os problemas que surgem ao longo desta jornada a que se chama vida.
Nunca poderei retribuir aquilo que me dás no entanto posso mostrar ao mundo o quão maravilhosa és e o orgulho que tenho em ser tua filha.
Se alguma vez perder a capacidade de escrever o que sinto, lembra-te de olhar para o meu coração e verás tudo o que ele contém graças a ti. 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Sonhos.

Os sonhos conduzem-me à vida que desejo, à vida que receio, à vida que abomino. Não sei se o que sinto é entusiasmo ou medo. Por vezes acordo feliz e por vezes acordo triste. O meu tempo é mal gerido por causa dos sonhos. Perco tempo a recordá-los, adorando cada pedaço deles e odiando o facto de não serem reais. Prendo-me à minha consciência e culpo-a pela minha fraqueza. Deixo o meu eu acreditar que não sou culpada, que sou uma vítima e eventualmente um dia tudo vai terminar. Mas nada mudará se eu permanecer a mesma. A mudança ocorre quando se faz algo. Não fazendo nada só cresce o ódio. Não o posso deixar vencer, tenho de usar toda a força que conseguir para sair deste caminho tão bem traçado por mim mesma. 
Não irei desistir, não foi assim que me educaram e irei vencer. Poderá não ser hoje, nem amanhã ou até daqui um mês mas vou conseguir. 

[Escrito na aula de estudos pessoanos, foi uma aula produtiva]

domingo, 19 de outubro de 2014

Desafio das cartas: dia 6.

6 - Carta para um estranho
  • Olá! Se estás a ler isto, desejo-te que tenhas um bom dia, mesmo que tenhas inúmeras coisas negativas à tua volta. Foca-te naquelas coisas que te arrancam um grande sorriso, daqueles que nascem na essência da tua alma. Lembra-te que a vida não é fácil mas é isso que a torna tão interessante. Lembra-te que os problemas são temporários, que mais tarde ou mais cedo vão desaparecer ou deixar de ter importância. Lembra-te que o tempo passa a correr e que amanhã podes não ter a oportunidade de fazer o que mais desejas. Não atrases algo que possas fazer hoje, mesmo que seja uma coisa ridícula. Usa a tua força interior para chegares longe e seres feliz. Sê feliz! 

domingo, 12 de outubro de 2014

Desafio das cartas: dia 5.

  • Carta para os teus sonhos
Não sei se vocês abonam a meu favor ou não, apenas sei que me acompanham praticamente todos os dias, mesmo naqueles em que durmo umas míseras duas horas. 70% das vezes não percebo o vosso significado, não percebo se me estão a mostrar os meus medos ou os meus desejos, ou até uma mistura dos mesmos. Às vezes tenho medo de dormir por saber que vos vou encontrar. Por vezes a vida já consegue ser tão má que se torna assustador ter de dormir e não conseguir descansar. Sei que grande parte das vezes vocês me mostram aquilo que eu finjo não ver por não me agradar ou me fazer mal. Penso que vocês são o lado mais consciente de mim, porque mostram-me que fugir não é solução, por muito que custe enfrente o(s) problema(s). 
Agradeço-vos por estarem comigo nas noites mais frias e mais quentes, apesar de nem sempre me fazerem acordar bem disposta. 

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Desafio das cartas: dia 4.

Mãe <3

Não tendo irmãos nem um pai presente foi a ti que me apeguei desde que me lembro. Sempre foste muito compreensiva comigo, mesmo quando fazia asneiras e penso que esses pequenos actos de carinho e confiança me ajudaram a criar um elo contigo que nunca será quebrado. Não o digo para tornar o texto bonito, digo-o porque de facto a nossa relação já passou por momentos bons e momentos maus. Conforme surgisse um problema ou uma boa notícia, rapidamente me davas apoio e um ombro para chorar quer fosse de tristeza ou alegria.
Gosto muito de ti e quero-te cá por muitos anos.

Carta para o teu parente mais próximo 

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Desafio das cartas: dia 3.

- Carta para o teu ex namorado 

A vida é muito irónica e digo-o porque uma das pessoas que mais adorei nesta vida se tornou numa das pessoas que mais odeio. Não mereces uma palavra que seja, portanto serei breve. Não respeitaste o meu estilo de vida e não mudei para te agradar, podias ser importante mas a minha vida não girava à tua volta. Espero que a solidão te caia bem, porque duvido que alguém tenha a paciência para te aturar. 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Desafio das cartas - Dia 2.

Como se escreve uma carta para uma pessoa que não existe?
Julgo que se existisses, diria que tinha muito orgulho em conhecer uma pessoa como tu e o quão boa a tua presença na minha vida é pois com certeza que me darias felicidade e todas essas coisas pindéricas que as amizades envolvem. 
Apesar de não existires não sinto necessidade de ter uma pessoa na minha vida que possa considerar "a melhor". Todas as pessoas que fazem parte da minha vida são as melhores numa coisa ou noutra, nenhuma tem um lugar acima da outra porque sinto tudo de igual maneira e penso que é assim que as coisas devem ser. 
  • Carta para o teu melhor amigo ou melhor amiga. 

sábado, 4 de outubro de 2014

Desafio das cartas - Dia 1.

É difícil escrever uma carta para uma pessoa como tu, não porque me faltam as palavras mas porque são tantas que escrever uma coisa minimamente coerente e compreensível se torna numa missão quase impossível. 
Não sei se tens a noção do quão fantástico és e do impacto que a tua simples presença pode causar na vida de uma pessoa, especialmente na minha. Não sinto borboletas no estômago porque essas coisas só existem nos livros mas sempre que te vejo arrepio-me tanto como se estivesse a sentir temperaturas negativas tendo apenas uma t-shirt vestida. Não sinto frio, muito pelo contrário, fico com tanto calor que usar uma t-shirt é demasiado para a temperatura que paira no ar. Entre essa mistura de climas o meu coração fica do tamanho do mundo, ou talvez maior, quem sabe. Não sei como o encher, e então, encho-o com o teu amor. 
  • Carta para a tua paixão 

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Desafio de escrita: dia 10 (último dia).

Não sabia se o melhor daquela festa era o álcool ou os homens que nela se encontravam mas de qualquer maneira ambas me agradaram. Não vou escrever que me agradavam muito para não parecer desesperada mas como é que é suposto uma rapariga reagir quando estão muitos gajos jeitosos no mesmo lugar? A reacção normal seria ir até ao seu encontro mas isso não é nada o meu género. Para quê ir correr atrás da bola se ela vem até mim?
O meu plano infalível acabou por ser um fracasso, saí da festa sozinha e sem falar com uma única pessoa (a não ser que o álcool conte como um ser falante). Cruzei-me com um rapaz que também tinha saído da festa e ele era tão giro que por mim tinha sido logo ali mas controlei as minhas hormonas e segui o meu caminho, olhando discretamente para trás. Parti o salto quando me apercebi de que ele estava a olhar fixamente para mim com um sorriso tão encantador que só uma cega não resistiria. Não foram precisas palavras para nos aproximar-mos e num instante estava na cama dele a ter mais orgasmos do que tive numa vida inteira.
Acordei com o sol na manhã seguinte e tinha um bilhete na almofada, que dizia o seguinte:
"A noite foi óptima, mas o que se faz de noite fica na noite. Quando voltar quero a cama vazia.";
  • Escreve sobre um homem que saltou o pequeno almoço. 

domingo, 28 de setembro de 2014

Desafio de escrita: dia 9.

  • Qual é a tua ideia de férias perfeitas?
Nunca pensei nas "férias perfeitas" porque a minha conta bancária me cola bem os pés à terra mas penso que as férias perfeitas não tinham de ser passadas num sítio especial, apenas precisavam de ser longe do local onde me encontro agora. Qualquer coisa fora do país me servia, de preferência um local com muitas referências históricas onde possa aprender pois o conhecimento nunca é demais. A cultura do país seria irrelevante, pois acredito que não existem países iguais por muito que gostem de fazer grupos com os mesmos. Cada um tem o seu próprio povo, com a sua mentalidade e maneira de fazer as coisas. Nuns países as pessoas mais simpáticas, noutros são mais cultas e noutros mais aventureiras. Todas se englobam de qualquer maneira neste nosso mundo porque o ser humano tem de socializar, por muito que não queira ou não goste. 
Afastar-me da azáfama da cidade também seria um bom plano, tanta poluição não é saudável para a minha saúde nem para o meu psicológico. Gostava de umas férias passadas num local em que conseguisse dormir uma noite inteira sem interrupções. 
Acabo o texto sem ter a noção de que férias seriam as perfeitas para mim, talvez um dia descubra, talvez não. A solução é ir viajando até descobrir!

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Desafio de escrita: dia 8.

A felicidade é um estado de espírito que dificilmente alcancei em 20 anos de vida. Talvez seja exagerada ou dramática, talvez seja realista. A verdade é que tenho a noção de que sei distinguir aquilo que sinto daquilo que desejo sentir. Já amei, já odiei, já  invejei e venerei. Em alguns momentos da minha vida senti satisfação, alegria, entusiasmo mas nunca a felicidade. Será que essa palavra tão usada pelo mundo fora significa alguma coisa?
Gostava de me aventurar nesse sentimento que não conheço, antes que seja tarde demais. Não quero arrepender-me de ter deitado oportunidades fora graças ao meu impetuoso feitio. Chegou a hora de ir atrás daquilo que procuro, não há solução em ficar de braços cruzados à espera que venha até mim porque tal coisa nunca irá suceder.
Chegou a hora...
  • Escreve uma lista enumerando dez medos teus. Escolhe um número e escreve sobre ele. 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Desafio de escrita: dia 7.

Olhei para o relógio, só tinha passado um minuto. Aquele dia não ia acabar tão cedo e não fazia ideia do que fazer. Talvez pudesse subir para cima da cadeira e criar um espectáculo inesquecível... para as paredes! Sim, talvez essa fosse a melhor solução para combater o tédio. Talvez não, quem sabe? Eu não, com certeza, pois não fiz nada disso. Limitei-me a ficar sentada e a viajar pelos meus ínfimos pensamentos, coisas sobre as quais nunca pensei mais do que uma vez porque simplesmente eram coisas que se tinham perdido no meu cérebro, nem tudo o que lá tenho é importante, mas de qualquer maneira se lá estão é porque me completam de alguma maneira.
A medo, voltei a olhar para o relógio, só tinham passado uns míseros cinco minutos. Porque é que na minha mente tudo tinha de ser tão rápido enquanto que na vida real tudo passa tão devagar? A ironia do destino é que o tempo passa a correr quando estamos a fazer algo que amamos. Quando fazemos algo que não nos agrada nunca passa a correr. Na corrida contra o tempo nunca conseguimos vencer, por muito que saibamos ou queiramos vencer. 
Voltei a olhar para o relógio, aceitando a derrota. Ia ser um dia longo...

  • Escreve sobre o dia mais longo e aborrecido que tiveste. 

sábado, 13 de setembro de 2014

Desafio de escrita: dia 6.

O mundo leva-nos a crer que necessitamos dos outros para qualquer coisa que queiramos, como se fosse uma autorização ou uma aceitação para seguir em frente com aquela ideia. Julgamos que toda a gente age assim e que é uma coisa normal e natural, como todos os outros o fazem, logicamente vamos seguir os seus exemplos para não sermos excluídos desta sociedade tão exigente. 
O mais irónico desta vida é que as nossas melhor acções são aquelas que são tomadas sem influências de ninguém, aquelas que nascem somente de nós e não dos outros. É óbvio que podemos fazer essas acções em conjunto, não é necessário ser egoísta. Partilhar é uma coisa que não faz mal a ninguém, desde que não seja em demasia. 
Aprendi, a muito custo, que tudo aquilo que quero se vai realizar no futuro (dependendo se trabalho ou não) mesmo que as minhas ambições não agradem aos outros. Uso o eu na minha vida e não o tu. É o meu futuro e como tal, aprendi a lição de que quem controla o jogo sou eu.
  • Escreve sobre uma das decisões mais difíceis que tomaste na vida. 

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Desafio de escrita: dia 5.

Sempre me senti uma outsider mas nunca tanto como naquele dia. Estava num lugar que não me era familiar, nem nunca tinha ouvido falar dele. Estaria segura? Não, não tinha confiança nisso. Cada passo que dava ressentia-se nos meus pulmões, o ar faltava-me e sentia-me sufocada. Só queria virar costas e correr dali para fora mas simplesmente não o podia fazer, tinha uma obrigação e não me podia acobardar. No mundo real não nos podemos acobardar, não podemos ser crianças e desistir, temos de comer e calar por muito que não nos agrade. Há coisas que são necessárias fazer por muito que não sejam de qualquer maneira atraentes. É a vida, como os mortais gostam de dizer.
Ao fim do dia todo o tipo de pensamentos me passaram pela cabeça mas acabei por não concretizar nenhum dos mesmos (como de costume) e fiz o que não devia, fugi e fui parar a um sítio ainda pior do qual foi dificílimo sair. O pior de tudo é que não tinha um bode expiatório, não podia culpar ninguém. Tinha errado e feito o que era eticamente errado mas o que podia fazer na altura? O desespero leva-nos a coisas que nunca pensámos fazer. Se tenho orgulho dessa parte do meu passado? Sem dúvida, posso ter errado mas o que retiro desse evento é que aprendi coisas que diariamente sigo e me ajudam a viver ao invés de existir. 
  • Escreve sobre um dia esquisito que tenhas vivido na escola, em casa ou no teu local de trabalho. 

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Desafio de escrita: dia 4.


  • Reescreve o conto da Branca de Neve e os sete anões, partindo do ponto de vista do Zangado (ou "zangão") ;
Há muitos anos atrás, num reino longínquo (porque se diz longínquo quando o lugar é o mesmo?! Velhices, digo eu!), um rei vivia com a sua filha Branca de Neve. Era mais branca que a neve (um pouco de bronze não lhe fazia mal nenhum se querem saber a minha opinião!) mas muito bonita, o que deixava o seu pai orgulhoso. 
Quando o seu pai enviuvou não perdeu tempo a arranjar outra mulher e para sorte das sortes encontrou uma mulher que tinha tanto de bela como de cruel! O Rei morreu pouco depois e a madrasta cuidou da Branca de Neve como se fosse a sua criada pessoal. Quem precisa de ser filha de um Rei quando pode ser empregada? 
Ser bela não chegava para a terrível madrasta, ela tinha de ser "A" bela de todas as belas do reino mas o seu espelho mágico não se pôs com cerimónias e rapidamente lhe disse que melhor que ela era a Branca de Neve. Cega pelo ódio e pelos ciúmes, ordenou a um dos seus servos que perseguisse a jovem na floresta e lhe arrancasse o coração. Seguindo rapidamente a sua ordem, o servo encontrou-a num ápice mas a coragem faltou-lhe na hora de a matar. Despejou tudo o que sabia (para além de cobarde também é um "bufo, já viram a falta de classe?!) e mandou-a fugir para bem longe. Após andar todo o dia pelo bosque a tentar encontrar abrigo, encontrou uma pequena casinha e vencida pelo cansaço rapidamente adormeceu.
*
Quando abriu os olhos tinha sete pequenos indivíduos a olhar fixamente para ela e de repente sentiu-se muito envergonhada (invade a casa dos outros e ainda se sente envergonhada!!!!) mas rapidamente se sentiu à vontade pois os sete anões eram muito gentis e carinhosos. Prepararam uma ceia para todos e a noite foi passada entre muita música e dança. Mal a Branca de Neve sabia que enquanto dançava feliz e contente a malvada madrasta já engendrava um plano para lhe tirar a vida e assim ser a mulher mais bela do reino! Pôs o plano em prática na manhã seguinte, usando um feitiço para se transformar numa inocente senhora idosa (que cliché, podia ser mais original!!!) cuja desculpa era necessitar de um copo de água. Branca de Neve, sendo tão generosa não recusou ajudar a pobre idosa, tendo como recompensa uma maçã envenenada. À primeira trinca caiu inerte, para regozijo da madrasta. 
Quando voltaram a casa os sete anões choraram a perda da amiga que tinham ganho no dia anterior e enquanto choravam um belo príncipe passou (nunca podem ser feios, não é?!) e estando apaixonado pelo que via, beijou-a suavemente nos lábios. Os olhos da bela rapariga abriram-se lentamente e todos se aperceberam de que ela não tinha morrido mas tinha sido vítima de um maldito feitiço. 
O príncipe pediu-a em casamento e todos viveram felizes para sempre (ou não...) ; 

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Desafio de escrita: dia 3.

E que nunca na vida me encontrou
Aquele por quem tanto procurei
Muito se ocultou 
Mas nunca desesperei. 

O tempo passou,
O céu brilhou,
O mundo acabou, 
Tudo cessou. 

Nos confins do mundo,
Continuo à procura 
Daquele infecundo 
Que somente traz tristura.

  • Escolhe um poema que gostes. Pega no último verso desse mesmo poema e usa-o para começar o teu próprio poema.
  • "E que nunca na vida me encontrou" - retirado do poema "Eu", escrito por Florbela Espanca.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Desafio de escrita: dia 2.

  • Pega num álbum de família e vai até à foto #5. Olha para a fotografia durante vários minutos e escreve sobre o que te lembras sobre ela.

Para ser sincera, não me lembro de grande coisa sobre este dia. Sei que a foto tem pelo menos quatro anos (se não tiver mais) e que foi tirada no Caís do Sodré. Andava a passear com a minha mãe e recordo-me de que fomos a pé para Belém, tendo o belo do Tejo como vista. Todos sabem que quem vai a Belém come o belo do pastel de Belém e como não gostamos de fugir a tradições, é óbvio que comemos um. 
Após a passeata a Belém rumei ao pavilhão nº 2 do Estádio Da Luz para ver um jogo de hóquei (não me lembro contra quem foi, só que perdemos.)
Ah, e caso não tenham reparado... Foi tirada na melhor estação do ano: Inverno!

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Desafio de escrita: dia 1.

De tantas voltas que dou na internet, finalmente encontrei alguma coisa que realmente achasse interessante, que não fosse fútil ou ridículo, algo que me deixasse a pensar mais do que uns meros segundos: um desafio de escrita! Adoro ser desafiada intelectualmente, especialmente no que toca à literatura. Nunca é cedo ou tarde demais para escrever ou para ler um bom livro. Desafiar-me a mim mesma é a melhor coisa que aprendi a fazer durante toda a minha vida. O primeiro dia deste desafio começa com uma meta não muito complicada, apenas requer que use a minha imaginação:
  • Dia 1: Junta o Johnny Bravo e a Mulher Maravilha num elevador e escreve uma pequena história sobre eles. 
- Porque estás de óculos de sol se estamos num elevador?  - Perguntou-lhe, olhando desconfiada para o rapaz que estava ao seu lado. 
- Fazem parte de mim, não os tiro por nada. - Respondeu-lhe ele, num tom galante.
- Nem para dormir?
- Nem para dormir.
- Isso é ridículo.
- A tua roupa também é ridícula, mas não me vês a fazer comentários sobre ela, pois não?
- Desculpa?! Não tens o direito de me ofender, não sabes com quem te estás a meter!
- Sei perfeitamente com quem me estou a meter, com uma mulher que tem um ego do tamanho do mundo e se acha a melhor.
- Que inteligente que tu me saíste. Que vais dizer a seguir, que me consegues ler a alma?
- Talvez consiga, se pedires com jeitinho...
- Haha, nunca vai acontecer. Sei bem quem sou e não são os teus falsos julgamentos que me vão deixar com dúvidas.
- Pelo teu discurso és solteira.
- E depois?
- Posso mudar o teu estado civil.
- Para além de idiota, também és mulherengo. Calhou-me a sorte grande!
- Calhou sim senhora, não arranjas melhor que eu. Já viste bem o meu cabelo? Demorei uma hora a arranjá-lo.
- Por favor, isso é deprimente. 
- Tens razão, o meu cabelo tem melhor aspecto que o teu e não deve ser fácil para uma mulher lidar com isso.
Aquele rapaz estava a tirá-la do seu estado normal, sentia tanta raiva dele que estava a usar toda a sua força para não usar os seus poderes. 
- Então querida, o gato comeu-te a língua?!
Já estava farta daquilo, não aguentava mais. Pegou nele e fez um buraco no tecto do elevador, voando até ao topo do edifício. 
- Mas que raio?! És um ET?
- Não te interessa, só quero que não me chateies mais. Pede-me desculpa ou deixo-te cair.
- Ok ok, desculpa!
- Obrigada. Continuação de um bom dia. - Atirou-o de volta para o elevador e elevou-se nos céus, até desaparecer de vista.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

21.

Não há maior amor do que aquele que vem de surpresa, inesperado, vindo do nada. Posso dizer que o meu amor pelo Paredes de Coura surgiu do nada. Já em anos anteriores os cartazes me tinham agradado, mas a distância e por vezes a falta de vontade sempre me mantiveram afastada deste maravilhoso festival. Existirão poucas palavras para descrever o que se sente quando se pisa solo tão esplendoroso. Alegria, felicidade e emoção são dos sentimentos que todos por lá sentem. Sentimentos negativos não existem num lugar onde a natureza e a música comandam, onde se misturam de maneira tão mágica que o nosso maior desejo é ficar lá para sempre. 
Apaixonei-me por ti em um dia... perco-me em ti para sempre.
PS: De um dia tão maravilhoso, não esquecer que finalmente vi Franz Ferdinand ao vivo. Escusado será dizer que são espectaculares ao vivo, muito melhores do que jamais sonhei e que qualquer momento criado por eles é eterno na minha mente. 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Farewell


Nunca irei considerar o suicídio como um acto cobarde. É preciso muita coragem para se esconder tudo aquilo de negativo que há em nós, fazendo com que todos os outros pensem que é perfeita. Dedicaste tanto de ti aos outros que te esqueceste do mais importante, que eras tu. Apesar de te teres despedido de maneira tão chocante, todos te iremos recordar através das melhores coisas que fizeste.


Serás eterno, Oh captain, my captain.  



sábado, 9 de agosto de 2014

Dúvidas.

"I wonder
whose arms would I run and fall into
if I were drunk 
in a room with everyone
I have ever loved."

Há uns dias vi a seguinte frase no tumblr e cheguei à conclusão de que nunca tinha pensado em nada dessa maneira. Quando deixamos de amar, deixamos essa coisa no passado, esquecemos-a por completo porque a nossa mente nos diz que está na hora de descobrir outro alguém, um alguém que nos dê algo melhor do que o anterior nos deu. Porque na verdade, não é isso que queremos? 
Queremos o melhor, queremos aquilo que não está ao nosso alcance. Queremos alguém que não cometa os erros de outrem, queremos alguém que possamos considerar perfeito. Mas a verdade é que isso não acontece. As nossas ambições e desejos criam coisas irreais na nossa cabeça que conduzem a um abismo sem fim. Sempre que subimos um metro, caímos dois e toda a nossa vida é passada nesse mesmo abismo.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Tacuara.

Pouco haverá a dizer sobre a tua saída, sempre foste mais odiado que amado e não entendo o amor que todos nutrem por ti actualmente. A falsidade é uma coisa abominável e a hipocrisia é simplesmente nojenta. Não sei como é que pessoas assim conseguem dormir à noite.
Foste um ídolo, deixaste o teu marco no clube e fizeste muitos benfiquistas felizes. Desejo-te o melhor dos melhores, saíste pela porta pequena (não é maravilhoso o presidente que temos?!) e não consigo perceber isso. Se há jogador que merece ser honrado actualmente, esse alguém és tu. Infelizmente o clube não pensa da mesma maneira e deixaram-te escapar pelos dedos. Já não eras o mesmo de antigamente, não posso negar, a idade pesa e o talento quebra mas a tua despedida não podia ter sido tão fraca. Isto foi uma despedida? Os teus comentários à BTV só mostram que querias ficar porque tu sentias o Benfica como poucos o sentem, não precisas de o berrar aos sete ventos nas redes sociais para uma pessoa o perceber. Quem te conheceu, conheceu o teu interior e o teu coração tinha o Benfica bem marcado. Foste o único jogador que considerei um ídolo e o teu lugar no meu coração será sempre enorme.
Obrigada por tudo, grande Tacuara e que o futuro te seja risonho. 

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Etapas.

Acabei mais uma fase da minha vida, um pouco mais tarde do que o planeado mas o importante é que finalmente terminei e posso respirar de alívio pois este ciclo de minha vida está fechado e arrumado. O que dizer sobre essa fase? Teve altos, teve baixos, mas acima de tudo ensinou-me muita coisa. Nestes últimos anos cresci muito psicologicamente, estou longe de ser a mesma pessoa que era quando comecei tudo isto e isso deixa-me orgulhosa. A minha infantilidade sumiu por completo (excepto quando retrocedo no tempo através da minha consciência, mas quem não o faz?!) e tornei-me numa pessoa madura, naquilo que a sociedade gosta de intitular "tornar-se adulta". 
Em breve entrarei numa nova fase, completamente diferente, mas estou motivada de que consigo alcançar aquilo que quero. Ter força de vontade não é o suficiente, é preciso trabalho, esforço e dedicação e não irei desistir até chegar à meta.
Já agora... bom verão para todos (e férias para quem as tiver)! 

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Possibilidades.

Por muito que digam que nasci para ser do contra, eu não sou a pessoa que me pintam. Sempre tive um gosto peculiar, diferente dos demais e sempre me orgulhei disso. Se isso faz com que os ventos sejam benéficos para mim? Nem por isso. Se me importo? Nem por isso. Não tenho intenções de conquistar os outros por aquilo que eles gostam, tenho intenções de os conquistar por aquilo que eu gosto pois as coisas que admiro e amo, são as coisas que moldam a minha personalidade tal como ela é hoje. Não é a mais bonita e com certeza não será a mais sã mas sei que é moldada de acordo com os meus desejos e não a partir dos outros. Não tenho medo de ser repudiada e afastada por ser quem sou. Essas acções só provocam um gatilho nos outros e mesmo que seja negativo, é uma coisa boa. O pior da sociedade hoje em dia é o facto de existirem milhares de jovens que não sabem cativar os outros nem deixar uma marca. O mais importante é a popularidade ou ter os objectos tecnológicos mais caros. Os tempos mudam e as pessoas também. Mas será para melhor? 

sábado, 3 de maio de 2014

Does it really matter?

Eu não vejo o sentido em certas coisas da vida, por muito que tente compreendê-las. Não sei se o termo "mistério" será o mais adequado para essas coisas, elas não são misteriosas, nós apenas temos medo de enfrentá-las porque sabemos que podem trazer-nos o nosso maior receio. Esses pequenos pedaços de tempo que perdemos para pensar no quão estranhas as coisas são, no quão retorcidas são, no quão malévolas são... Esqueçam, este não é o rumo certo para o post que queria escrever.
Quando te afogas na tua própria vida, o que é que importa? O facto de teres sido sempre prestável, amável, compreensivo e domado por todos ou o facto de te teres destacado como um revolucionário, um radicalista, aquele que sempre seguiu os seus objectivos sem se deixar envenenar por ninguém? Queres morrer a ser uma boa pessoa ou a deixar a tua marca neste mundo? Queres deixar um legado ou simplesmente umas lágrimas de tristeza no rosto daqueles que te amam? Queres que se lembrem de ti daqui a décadas ou queres desaparecer com as cinzas do teu corpo? Decerto que não são os pensamentos que tens ao olhar para um dia tão bonito como este, não é? No entanto, apesar de tudo parecer belo, tudo tem um lado negro... 

terça-feira, 8 de abril de 2014

Quem vais culpar no final da tua vida?

Há coisas que não podes mudar. Podes ter toda a força de vontade que existe neste mundo e mesmo assim não vais conseguir aquilo que queres. Porquê? Nem tudo depende de nós. Mesmo que o teu lado esteja disposto a mudar, o outro lado não está. Por muito que pressiones, nada muda. Por muito que mudes de táctica, nada muda. Entrarás em guerra contigo mesmo e não haverá mais ninguém para culpar senão tu. Serás culpado? Estás a atirar-te para o abismo e mesmo assim, não queres saber, ignoras essa possibilidade pois pensas que serás bem sucedido. Chegas ao fim do dia e vês que falhaste, chegas ao fim da semana e vês que o resultado não mudou. Os anos passam e a tua sorte não muda. 
Quem vais culpar no final da tua vida? 

sábado, 1 de março de 2014

Dá-lhe o título que quiseres, i don't really care.

Cheguei aquela altura da minha vida que tanto ouvi os outros dizerem que tinha de atingir. A meta trouxe-me a recompensa de "finalmente ter cabeça". O que ganhei com isso? Absolutamente nada. Antes era inconsciente, agora sou consciente. Não me serve de nada, continuo no mesmo círculo vicioso, tentando sair dele. Antes era impaciente, agora sou paciente. Onde me levou a paciência? A acumular tudo dentro de mim levando-me ao ponto de querer explodir. Antes era criança, agora sou adulta. A saudade da infância só cresce. Quem me dera voltar ao ponto em que os meus maiores problemas eram em contar aos meus familiares que tinha partido algum objecto da casa ou que tinha sujado uma peça de roupa que tinha sido acabada de lavar... 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Eterno amor.

Dizer que se ama alguém para a eternidade é uma coisa que a malta gosta de dizer a torto e a direito nos dias de hoje, e para quê? Pensam que dão a imagem de amantes leais, de apaixonados arrebatadores mas na verdade só dão a imagem de idiotas. Ter um crush é diferente de amar alguém. Amar alguém é diferente de estar apaixonado por alguém. Porque insistem em gritar aos sete ventos que amam alguém que não vão amar daqui a um ano, ou até menos?
O meu coração está cheio por um amor que vem desde a minha infância, que percorreu a minha adolescência e que continua comigo, de pedra e cal. Sport Lisboa e Benfica, tu és o meu único amor, aquele que dá cabo do meu coração, que me faz sorrir que nem uma parva ou chorar até mais não. É por ti que atinjo picos inacreditáveis de raiva, é por ti que subo ao céu mais feliz que ninguém, é por ti que grito quando estás na minha presença e quando estás longe. É por ti que faço tudo, meu Benfica, e não o faço por mais ninguém. 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

De Bagdade... Com amor.

Gosto de avaliar o carácter das pessoas através da maneira como tratam os animais. Na nossa sociedade só são bonitos os cães bonitos e saudáveis, se estiverem abandonados e/ou aleijados já são abomináveis. Julgar pelo aspecto não é correcto e mostra a perspectiva de ética que cada um tem (ou não tem).
Já há muito que não fazia críticas aqui mas decidi que estava na hora de as voltar a fazer. É uma escapatória que me relaxa e eu não sei como parei por tanto tempo. O importante é que estou de volta.
Quem diria que numa guerra, correndo o risco de morrer a qualquer momento, um grupo de soldados americanos se iria afeiçoar tanto por uma bolinha de pelo com apenas um mês, um destruidor nato que deixa todas as botas sem atacadores, todos os lençóis com urina, etc? Este pequeno conquistou o coração dos soldados por um simples motivo... No meio de um autêntico inferno, pôs um sorriso na cara de todos eles, uma alegria que não sentiam desde que tinham saído desde a sua terra natal e isso era uma sensação que não tinha valor algum. Recomendo a leitura deste livro a todos os que pensam em desistir à primeira tentativa pois aprenderão que com trabalho árduo quase tudo se conquista e podemos ter o nosso próprio final feliz.
















Avaliação geral do livro: 4 estrelas.