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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Desafio de escrita: dia 10 (último dia).

Não sabia se o melhor daquela festa era o álcool ou os homens que nela se encontravam mas de qualquer maneira ambas me agradaram. Não vou escrever que me agradavam muito para não parecer desesperada mas como é que é suposto uma rapariga reagir quando estão muitos gajos jeitosos no mesmo lugar? A reacção normal seria ir até ao seu encontro mas isso não é nada o meu género. Para quê ir correr atrás da bola se ela vem até mim?
O meu plano infalível acabou por ser um fracasso, saí da festa sozinha e sem falar com uma única pessoa (a não ser que o álcool conte como um ser falante). Cruzei-me com um rapaz que também tinha saído da festa e ele era tão giro que por mim tinha sido logo ali mas controlei as minhas hormonas e segui o meu caminho, olhando discretamente para trás. Parti o salto quando me apercebi de que ele estava a olhar fixamente para mim com um sorriso tão encantador que só uma cega não resistiria. Não foram precisas palavras para nos aproximar-mos e num instante estava na cama dele a ter mais orgasmos do que tive numa vida inteira.
Acordei com o sol na manhã seguinte e tinha um bilhete na almofada, que dizia o seguinte:
"A noite foi óptima, mas o que se faz de noite fica na noite. Quando voltar quero a cama vazia.";
  • Escreve sobre um homem que saltou o pequeno almoço. 

domingo, 28 de setembro de 2014

Desafio de escrita: dia 9.

  • Qual é a tua ideia de férias perfeitas?
Nunca pensei nas "férias perfeitas" porque a minha conta bancária me cola bem os pés à terra mas penso que as férias perfeitas não tinham de ser passadas num sítio especial, apenas precisavam de ser longe do local onde me encontro agora. Qualquer coisa fora do país me servia, de preferência um local com muitas referências históricas onde possa aprender pois o conhecimento nunca é demais. A cultura do país seria irrelevante, pois acredito que não existem países iguais por muito que gostem de fazer grupos com os mesmos. Cada um tem o seu próprio povo, com a sua mentalidade e maneira de fazer as coisas. Nuns países as pessoas mais simpáticas, noutros são mais cultas e noutros mais aventureiras. Todas se englobam de qualquer maneira neste nosso mundo porque o ser humano tem de socializar, por muito que não queira ou não goste. 
Afastar-me da azáfama da cidade também seria um bom plano, tanta poluição não é saudável para a minha saúde nem para o meu psicológico. Gostava de umas férias passadas num local em que conseguisse dormir uma noite inteira sem interrupções. 
Acabo o texto sem ter a noção de que férias seriam as perfeitas para mim, talvez um dia descubra, talvez não. A solução é ir viajando até descobrir!

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Desafio de escrita: dia 8.

A felicidade é um estado de espírito que dificilmente alcancei em 20 anos de vida. Talvez seja exagerada ou dramática, talvez seja realista. A verdade é que tenho a noção de que sei distinguir aquilo que sinto daquilo que desejo sentir. Já amei, já odiei, já  invejei e venerei. Em alguns momentos da minha vida senti satisfação, alegria, entusiasmo mas nunca a felicidade. Será que essa palavra tão usada pelo mundo fora significa alguma coisa?
Gostava de me aventurar nesse sentimento que não conheço, antes que seja tarde demais. Não quero arrepender-me de ter deitado oportunidades fora graças ao meu impetuoso feitio. Chegou a hora de ir atrás daquilo que procuro, não há solução em ficar de braços cruzados à espera que venha até mim porque tal coisa nunca irá suceder.
Chegou a hora...
  • Escreve uma lista enumerando dez medos teus. Escolhe um número e escreve sobre ele. 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Desafio de escrita: dia 7.

Olhei para o relógio, só tinha passado um minuto. Aquele dia não ia acabar tão cedo e não fazia ideia do que fazer. Talvez pudesse subir para cima da cadeira e criar um espectáculo inesquecível... para as paredes! Sim, talvez essa fosse a melhor solução para combater o tédio. Talvez não, quem sabe? Eu não, com certeza, pois não fiz nada disso. Limitei-me a ficar sentada e a viajar pelos meus ínfimos pensamentos, coisas sobre as quais nunca pensei mais do que uma vez porque simplesmente eram coisas que se tinham perdido no meu cérebro, nem tudo o que lá tenho é importante, mas de qualquer maneira se lá estão é porque me completam de alguma maneira.
A medo, voltei a olhar para o relógio, só tinham passado uns míseros cinco minutos. Porque é que na minha mente tudo tinha de ser tão rápido enquanto que na vida real tudo passa tão devagar? A ironia do destino é que o tempo passa a correr quando estamos a fazer algo que amamos. Quando fazemos algo que não nos agrada nunca passa a correr. Na corrida contra o tempo nunca conseguimos vencer, por muito que saibamos ou queiramos vencer. 
Voltei a olhar para o relógio, aceitando a derrota. Ia ser um dia longo...

  • Escreve sobre o dia mais longo e aborrecido que tiveste. 

sábado, 13 de setembro de 2014

Desafio de escrita: dia 6.

O mundo leva-nos a crer que necessitamos dos outros para qualquer coisa que queiramos, como se fosse uma autorização ou uma aceitação para seguir em frente com aquela ideia. Julgamos que toda a gente age assim e que é uma coisa normal e natural, como todos os outros o fazem, logicamente vamos seguir os seus exemplos para não sermos excluídos desta sociedade tão exigente. 
O mais irónico desta vida é que as nossas melhor acções são aquelas que são tomadas sem influências de ninguém, aquelas que nascem somente de nós e não dos outros. É óbvio que podemos fazer essas acções em conjunto, não é necessário ser egoísta. Partilhar é uma coisa que não faz mal a ninguém, desde que não seja em demasia. 
Aprendi, a muito custo, que tudo aquilo que quero se vai realizar no futuro (dependendo se trabalho ou não) mesmo que as minhas ambições não agradem aos outros. Uso o eu na minha vida e não o tu. É o meu futuro e como tal, aprendi a lição de que quem controla o jogo sou eu.
  • Escreve sobre uma das decisões mais difíceis que tomaste na vida. 

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Desafio de escrita: dia 5.

Sempre me senti uma outsider mas nunca tanto como naquele dia. Estava num lugar que não me era familiar, nem nunca tinha ouvido falar dele. Estaria segura? Não, não tinha confiança nisso. Cada passo que dava ressentia-se nos meus pulmões, o ar faltava-me e sentia-me sufocada. Só queria virar costas e correr dali para fora mas simplesmente não o podia fazer, tinha uma obrigação e não me podia acobardar. No mundo real não nos podemos acobardar, não podemos ser crianças e desistir, temos de comer e calar por muito que não nos agrade. Há coisas que são necessárias fazer por muito que não sejam de qualquer maneira atraentes. É a vida, como os mortais gostam de dizer.
Ao fim do dia todo o tipo de pensamentos me passaram pela cabeça mas acabei por não concretizar nenhum dos mesmos (como de costume) e fiz o que não devia, fugi e fui parar a um sítio ainda pior do qual foi dificílimo sair. O pior de tudo é que não tinha um bode expiatório, não podia culpar ninguém. Tinha errado e feito o que era eticamente errado mas o que podia fazer na altura? O desespero leva-nos a coisas que nunca pensámos fazer. Se tenho orgulho dessa parte do meu passado? Sem dúvida, posso ter errado mas o que retiro desse evento é que aprendi coisas que diariamente sigo e me ajudam a viver ao invés de existir. 
  • Escreve sobre um dia esquisito que tenhas vivido na escola, em casa ou no teu local de trabalho. 

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Desafio de escrita: dia 4.


  • Reescreve o conto da Branca de Neve e os sete anões, partindo do ponto de vista do Zangado (ou "zangão") ;
Há muitos anos atrás, num reino longínquo (porque se diz longínquo quando o lugar é o mesmo?! Velhices, digo eu!), um rei vivia com a sua filha Branca de Neve. Era mais branca que a neve (um pouco de bronze não lhe fazia mal nenhum se querem saber a minha opinião!) mas muito bonita, o que deixava o seu pai orgulhoso. 
Quando o seu pai enviuvou não perdeu tempo a arranjar outra mulher e para sorte das sortes encontrou uma mulher que tinha tanto de bela como de cruel! O Rei morreu pouco depois e a madrasta cuidou da Branca de Neve como se fosse a sua criada pessoal. Quem precisa de ser filha de um Rei quando pode ser empregada? 
Ser bela não chegava para a terrível madrasta, ela tinha de ser "A" bela de todas as belas do reino mas o seu espelho mágico não se pôs com cerimónias e rapidamente lhe disse que melhor que ela era a Branca de Neve. Cega pelo ódio e pelos ciúmes, ordenou a um dos seus servos que perseguisse a jovem na floresta e lhe arrancasse o coração. Seguindo rapidamente a sua ordem, o servo encontrou-a num ápice mas a coragem faltou-lhe na hora de a matar. Despejou tudo o que sabia (para além de cobarde também é um "bufo, já viram a falta de classe?!) e mandou-a fugir para bem longe. Após andar todo o dia pelo bosque a tentar encontrar abrigo, encontrou uma pequena casinha e vencida pelo cansaço rapidamente adormeceu.
*
Quando abriu os olhos tinha sete pequenos indivíduos a olhar fixamente para ela e de repente sentiu-se muito envergonhada (invade a casa dos outros e ainda se sente envergonhada!!!!) mas rapidamente se sentiu à vontade pois os sete anões eram muito gentis e carinhosos. Prepararam uma ceia para todos e a noite foi passada entre muita música e dança. Mal a Branca de Neve sabia que enquanto dançava feliz e contente a malvada madrasta já engendrava um plano para lhe tirar a vida e assim ser a mulher mais bela do reino! Pôs o plano em prática na manhã seguinte, usando um feitiço para se transformar numa inocente senhora idosa (que cliché, podia ser mais original!!!) cuja desculpa era necessitar de um copo de água. Branca de Neve, sendo tão generosa não recusou ajudar a pobre idosa, tendo como recompensa uma maçã envenenada. À primeira trinca caiu inerte, para regozijo da madrasta. 
Quando voltaram a casa os sete anões choraram a perda da amiga que tinham ganho no dia anterior e enquanto choravam um belo príncipe passou (nunca podem ser feios, não é?!) e estando apaixonado pelo que via, beijou-a suavemente nos lábios. Os olhos da bela rapariga abriram-se lentamente e todos se aperceberam de que ela não tinha morrido mas tinha sido vítima de um maldito feitiço. 
O príncipe pediu-a em casamento e todos viveram felizes para sempre (ou não...) ;