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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Olhar.

Um olhar vale mais que mil palavras. Aquele olhar era triste, frio, distante... Não precisei de o ouvir dizer que estava triste, o seu olhar transmitia-me isso. Mais que isso, o seu olhar embalava-me na sua tristeza, fazia-me sentir despedaçada comigo mesma. Senti uma parte da sua dor e não foi confortável. Se não foi confortável para mim, que apenas assisto, como será para ele que sente a dor no seu total? Não é fácil lidar com a dor, especialmente se é tudo o que temos à nossa volta. Olhando para trás e lembrando-me desse olhar, penso que talvez teria sido mais útil tentar ajudá-lo do que escrever este texto...

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Se queres ser ouvido.

Não grites. Se queres ser ouvido, não grites. Não sejas impaciente. Não sejas indecente. Não sejas desrespeitoso. Não sejas cruel. Não sejas idiota. Não sejas nada de negativo. 
Para seres ouvido tens de dar muito de ti. Mas mesmo que dês muito de ti, não posso garantir que sejas ouvido. Será que a tua voz é forte o suficiente para ser ouvida? Será que a tua voz é ignorada por aqueles que a ouvem? Será que tens uma voz? Podes abrir a boca e nenhum som sair dela, apenas um bafo ligeiro de ar quente, nada mais... 
Dá o que tens a dar, sem falsidade,fachadas ou aparências. Dá o que tens dentro de ti, mesmo que seja negativo. Comecei por dizer o contrário, mas a verdade é que não podemos lutar contra nós mesmos. É uma batalha para sempre perdida... 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Retrospectiva.

Sempre que chega Dezembro faço uma retrospectiva de tudo aquilo que aconteceu ao longo do ano. Se foi o melhor ano que já vivi? Longe disso. Se foi o pior que já vivi? Longe disso. Posso dizer que foi tranquilo, com algumas alegrias pelo meio e angústias também. A maior recordação que guardo deste ano que passou foi finalmente ter visto a banda que tanto amo e admiro, que torna os meus dias melhores quando mais ninguém o faz. 
Vivi uma grande viagem emocional este ano, aprendi a controlar os impulsos e os desejos negativos, aprendi a ser uma pessoa melhor para mim mesma e também para os outros. Aprendi a não exigir nada de ninguém e a aceitar o que têm para me dar. Se não quiserem dar nada, tudo bem, a vida continua e ninguém morre com isso. É com as fraquezas que aprendemos e nos tornamos mais fortes. É com a ausência de certas pessoas que entendemos que afinal podemos mesmo viver sem elas porque quer queiramos quer não, a vida continua e um espírito negativo não nos conduz para a estrada que queremos, só nos atira para encostas e ravinas sem fim, que nos magoam e escurecem o nosso corpo pois não temos forças para nos levantar. Saber quando finalmente temos de nos erguer é uma das melhores coisas que aprendi este ano e estou grata por isso...a mim e só a mim porque aprendi tudo isto sozinha. 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Nada de nada.

Posso garantir que dou o melhor de mim aos outros mas não posso garantir que os outros me dão o seu melhor. Posso garantir que estarei lá para eles quando o mundo deles desabar mas não posso garantir que eles me agarrem quando estiver prestes a cair. Posso garantir que serei incansável e nunca desistirei deles mas não posso garantir que eles não desistam de mim. Porque gostamos tanto de agradar pessoas que só querem o nosso lado bom? Quando nos transformamos em monstros, afastam-se, escondem-se, fogem de nós até voltarmos ao nosso lado bom. Como podemos ser boas pessoas se as pessoas que nos rodeiam nos ensinam a ser desleais, cobardes e inúteis? De que serve ter uma pessoa na nossa vida que só nos quer conforme o seu apetite? De que nos serve estar rodeado de pessoas se nem uma se preocupa connosco? Nada, não serve de nada.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Questões.

Não encontro necessidade de me deixar afetar por problemas minúsculos. No passado era a primeira a chorar por eles mas agora, no presente, vejo o tempo que perdi com assuntos que nem mereciam a minha atenção. A vida não é fácil, os problemas fazem parte dela mas a maneira como reagimos aos nossos problemas diz muito sobre nós. Será que virar as costas é mesmo a solução mais fácil e acertada? Ter o problema a fazer-nos peso sobre os ombros e a encher-nos a consciência é mesmo a solução mais acertada? Reagir como se nada tivesse acontecido, viver a vida a sorrir por fora e a chorar por dentro quando a nossa alma suplica por ajuda. É mesmo a melhor solução virar as costas a um problema?

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Há coisas...

Aquelas coisas que mais queremos esconder do mundo são as que nos magoam mais. Porquê? Porque temos medo de que gozem connosco, de que achem a nossa situação ridícula, de que achem que é apenas mais um filme da nossa cabeça. A verdade é que só sabe quem o sente, quem não sente pode tentar encontrar palavras para reconfortar mas não consegue porque para se curar uma dor, tem de se a perceber, tem de se passar por ela, tem de a compreender até aos limites da sua existência. E em alguns casos, compreender a dor não é de perto nem de longe o necessário para se superar ou curar a dor. Há dores que permanecem connosco para toda a vida, mesmo que fiquem ausentes por longos períodos de tempo. Há dores que estão tão presentes em nós como o simples facto de respirar. Há dores que fazem parte de nós e que não quebram facilmente porque o ser humano é fraco quando sente com intensidade. Os sentimentos têm a sua quota parte de bom mas também têm a sua quota parte de inferno. Levam-nos ao céu e levam-nos ao nosso maior pesadelo, mesmo estando com os olhos bem abertos. Há dores que caminham connosco, a cada passo, a cada minuto. Há dores que simplesmente estarão sempre ao nosso lado, mesmo quando mais nada nos acompanhar.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Felicidade.

Há muitos anos atrás disse que a felicidade é um estado de espírito. Será? Não estou tão certa disso agora que olho para trás. Começo a acreditar que a felicidade não existe, apenas existem certos momentos que nos satisfazem, que fazem crescer dentro de nós uma sensação inexplicável que nos faz viver intensamente.
Sempre me questionei porque é que a felicidade durava tão pouco, porque é que havia sempre qualquer coisa a meter-se no caminho e cheguei à conclusão de que não podemos viver dependendo da felicidade da nossa vida, se o fizermos não conseguiremos viver e caminharemos para o abismo. Não podemos depender de nada nem de ninguém para conseguirmos aquilo que queremos porque quando nos apegamos, só sofremos...

domingo, 15 de setembro de 2013

Há dias assim...

Às vezes acordo triste e não sei porquê. Às vezes acordo triste e sei exatamente porquê. Às vezes acordo feliz sem saber porquê. Às vezes acordo feliz e sei exatamente porquê. É complicado gerir e perceber os nossos sentimentos, eles insistem em sufocar-nos e deixar-nos tristes, desamparados, perdidos. Insistem em controlar-nos em vez de ser ao contrário. Insistem em deixar-nos cometer erros imperdoáveis, erros que nos acompanham durante toda a nossa vida porque o peso da culpa vai sempre estar lá, teremos sempre a consciência do quão grande o nosso erro foi e do quanto perdemos por causa disso. Por muito que tentemos esquecer, a nossa consciência vai lá estar sempre para nos dizer que erramos, que fomos burros, estúpidos, inconscientes. É nessa altura, em que olhas para trás e vês o quanto erraste, que te apercebes de que estás a crescer, de que estás a amadurecer e nem acreditas no quão infantil foste no passado. Há quem diga que amadurecer é bom, mas a verdade é que amadurecer só serve para ver o quão estúpido foste no passado...

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Cenas da vida.

É demasiado cliché dizer que a vida é uma montanha russa, não é? Eu sei que é, mas concordo a 100000000% com essa frase. Num dia estamos no topo do mundo e no dia seguinte já estamos no fundo de um poço. Acredito que temos que sofrer antes de sermos felizes. Mas também acredito que quando estamos felizes, há sempre alguma coisa no meio a querer derrubar-nos. Como lidar com isso? Lutando. Cruzar os braços e ignorar as situações que nos rodeiam só nos vão ajudar a ter um futuro nada risonho. Fugir aos problemas nunca foi a solução. Lutar é o melhor caminho. Luta pelo que queres e verás os teus desejos realizados, os teus sonhos concretizados... Por muito que custe, lutando tu chegas lá.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Lost without hope.

Já não me reconheço. Pior do que estar desiludido por causa de alguém, é estar desiludido por não nos reconhecermos. Como podemos perder o rumo da nossa própria personalidade? Como somos capaz de nos afastar completamente de nós próprios, caminhando por um caminho íngreme e sinuoso, sabendo que não temos para onde ir, que estamos perdidos, sozinhos e desamparados? É incrível o que o ser humano consegue fazer.
Temos capacidades para mover montanhas, se assim o quisermos. Podemos mudar o mundo com ideias que aos olhos dos outros são absurdas. Podemos, mas não queremos. Desabamos, desistimos e ao fim de muito tempo, insistimos nessa ideia novamente. Desabamos, desistimos e este círculo vicioso nunca acaba. Nunca acaba porque a vida é mesmo assim. Falhar, sofrer, querer, perder... 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Sei lá.

Gostava de rejeitar os sentimentos como rejeito certas coisas na vida. Sempre que a saudade aparece, bastaria-me enxotá-la, como faço com uma música ou outra coisa qualquer. Já que não posso fazer isso, não tenho outra alternativa senão encarar os meus sentimentos, quer sejam bons ou maus e seguir a minha vida com eles sempre comigo. Ao dizer que gostava de rejeitar os sentimentos, não estou a dizer que gostaria de não sentir de todo. Mas, em certas ocasiões, os sentimentos são inconvenientes. As nossas acções têm ligação directa aquilo que sentimos. Se estamos tristes, o nosso corpo responde chorando. Se estamos enraivecidos, o nosso corpo responde de maneira violenta, fazendo-nos agredir algo ou alguém. Os sentimentos condicionam as nossas acções, especialmente se formos instáveis e não os soubermos controlar.  
Neste momento, sinto que não controlo o meu interior, a minha alma implora por ser salva, mas os gritos não chegam ao exterior. Ficam presos no meu corpo, e assim ficarão sempre, pois não consigo controlar aquilo que sinto.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Faz-me um favor.

Sendo uma pessoa tão pessimista e dramática, é estranho ver-me postar uma foto destas, não? Talvez sim, se não me conheceres. Se me conheceres, já sabes que gosto de injectar com alegria os outros. 
Sorri. Até ficas mais bonito(a). Vence os teus problemas com um sorriso na cara. Pode ser um sorriso falso, mas no final será verdadeiro. E não é isso o mais importante? Por isso, faz-me um favor e sorri.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Book Review - Fogo Irlandês.

Confesso que apesar de achar Nora Roberts uma excelente escritora, não leio muitas obras dela pois não fazem parte dos géneros literários que mais gosto de ler. No entanto, mesmo sendo fora do género que gosto, é um livro muito interessante, que se lê muito bem e é difícil de largar (li-o em horas). 
Adelia, uma irlandesa que teve uma infância difícil (os pais morreram aos 10 anos, fazendo com que esta morasse com a sua tia numa quinta em que tinha de trabalhar muito, coisa que fazia com prazer) vai partir rumo a América, pois a sua tia morreu e o seu único familiar vivo encontra-se na América. Ela vai para uma quinta, que é descrita como "a melhor "coudelaria" de Maryland e logo no primeiro dia, Adelia mostra que vai fazer a diferença, conseguindo domar um cavalo muito violento. Essa sua acção chama a atenção de Travis Grant, o dono da quinta que tal como Adelia, tem uma paixão infinita por cavalos. Os dois terão uma relação de amor/ódio, devido ao temperamento forte de Adelia, mas que irá acabar numa bela história de amor.

Book Review - Prazer de Matar.

E se na cidade onde moras, no parque da cidade, várias mulheres fossem queimadas? Como lidarias com o pânico e com o facto de essa notícia estar em todo o lado, quer seja nas televisões ou nos jornais? Esta obra, escrita por Tami Hoag, o "Cremador", nome dado pelos jornalistas, anda a aterrorizar as mulheres da cidade, queimando-as sem dó nem piedade. Tem o seu ritual antes de as queimar. Unta o corpo da vítima com gasolina, acende o fósforo e de seguida diz "Do pó vieste e ao pó hás-de voltar". Enquanto o corpo arde, ele fica a assistir. Aquilo é um estímulo sexual para ele. Num dos seus actos de prazer, uma adolescente que se encontra no parque, vê o rosto do assassino entre as chamas. Vai fazer queixa à polícia, querendo contar tudo o que viu, e assim irá conhecer Kate. 
Um livro que recomendo a todos. 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Sensações.

Não gosto de me sentir impotente perante uma determinada situação. Gosto de ter o controlo sob as coisas, gosto de sentir que tudo está controlado e a correr bem. Quando perco esse controlo entro em pânico, desespero e faço de tudo para o ter de volta. Mas ele nem sempre volta e isso deixa-me enervada. Luto mas morro na praia. Porquê? Porque o outro lado está a puxar a corda com a força que não tenho, com a energia que não tenho. Deixa-me cada vez mais fraca a cada dia que passa e a minha maior vontade é desistir.  Desistir nem sempre é sinónimo de fraqueza, por vezes é a solução mais apropriada para seguir em frente, deixando o passado para trás. A vida faz-se do que vivemos, mas acima de tudo, faz-se daquilo que ainda vamos viver porque o passado é passado, está atrás de nós e não volta, por muito queiramos voltar atrás ou esquecê-lo completamente. O futuro é o caminho a seguir, pois para além de ser o único que temos, é também a única coisa que deve passar pela nossa mente. Não podemos corroer-nos com coisas que já aconteceram, não podemos deixar-nos ser controlados por elas. Temos de ser superiores a todos esses males que nos matam por dentro e seguir em frente...

quarta-feira, 17 de abril de 2013

16-04-2013, Rammstein, Pavilhão Atlântico.

Sem dúvida que posso dizer que foi dos melhores dias da minha vida e que foi o melhor concerto da minha vida. Há muito que ansiava vê-los ao vivo, são a minha banda preferida e sempre falhei os concertos deles cá em Portugal (por motivos financeiros) mas não podia falhar mais. Tinha de conseguir vê-los, custasse o que custasse. Consegui comprar o bilhete mal os bilhetes foram postos à venda e desde o dia 15 de Novembro de 2012 que ansiava pelo dia 16 de Abril de 2013. Finalmente esse dia chegou. Acordei eléctrica, cheia de energia. Fui até à Baixa, ter com duas amigas que iam comigo ao concerto e fomos directas para o Pavilhão Atlântico. Estava um calor dos diabos. Estivemos horas e horas à espera, debaixo de um sol que nos deixava a suar em bica. Tudo valeu a pena, tudo... 
Já dentro do pavilhão atlântico, à espera ainda foi longa... Cerca de 1h30 à espera do DJ Joe Letz (que surpreendeu-me bastante, pois eu não aprecio DJ's) e de seguida o momento mais esperado da noite... A intro foi fenomenal, fumo a surgir do palco, vindo na direcção da plateia e o concerto começou ao som da grande "Ich tu dir weh" e acabou ao som da polémica "Pussy". Um grande concerto, estive na segunda fila, tive o meu guitarrista preferido à minha frente, um espectáculo cheio de pirotecnia, fogo e boa música, não podia pedir melhor!
Danke, Rammstein! 

sábado, 13 de abril de 2013

Dor.

A dor pode ser encarada de muitas maneiras. Podemos ignorá-la ou enfrentá-la. Já fiz as duas coisas e por experiência própria, digo que o melhor a fazer é enfrentar a dor. Se vai custar? É claro que vai, mas se fizermos alguma coisa para curar a dor, ela vai atenuar com o tempo. Se a ignorarmos, ela só vai aumentar. Não serve de nada cruzar os braços, e desistir de tudo.  Só porque uma coisa acabou, ou nos desiludiu, não quer dizer que o mundo vá desabar. Por muito que custe na altura, é com actos que as coisas se resolvem. Se queres curar a dor e ser feliz... age! 

domingo, 10 de março de 2013

O primo Basílio.

Quem não gosta de literatura portuguesa, está a cometer um crime gravíssimo! Eça de Queirós tem uma escrita tão envolvente que dificilmente alguém desgosta dos seus livros.
Luísa, uma mulher romântica e sonhadora, está casada com Jorge, um empresário bem sucedido. Para ir em trabalho, Jorge parte para o Alentejo, deixando Luísa sozinha em casa, com as suas empregadas. Após a partida do seu marido, o seu primo Basílio chega à cidade. Ele passou grande parte da sua vida a viajar pelo mundo, a aproveitar os prazeres da vida. Luísa invejava-o por isso.
A chegada do seu primo, reacendeu a chama de um antigo amor, que havia entre os dois.  O que irá acontecer? Irá Luísa resistir, por ser casada, ou irá perder a cabeça?
Este livro também tem na sua narração, várias críticas (escondidas nas e entrelinhas). O autor critica a cidade, as suas mazelas e ruindades.
Um livro que recomendo a todos.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Apenas... pensa.

Já paraste para pensar que, quando sofres, talvez o mereças? Somos livres de fazer tudo o que nos apetece e vai na alma, mas depois temos de arcar com as consequências. 
Se provocas alguém violento, o mais provável é levares um enxerto de porrada. Se fizeres demasiado exercício e não estiveres habituado, ficas com dores. Se beberes demasiado, acordas ressacado no dia seguinte. Somos responsáveis pelas nossas acções.
Podemos escolher vários caminhos, mas raramente escolhemos o caminho da felicidade. Porquê? A felicidade é relativa, para muitos não existe. Um momento de felicidade raramente dura porque o ser humano nunca se contenta com o que tem... 

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Book Review - Morte no Nilo.

Egipto. É o cenário de mais um livro emocionante de Agatha Christie. Os ares quentes da região podem mudar a cabeça de uma pessoa, deixá-la mais sensível, agressiva ou simplesmente mais queixosa.
Uma mulher riquíssima, recém casada, é assassinada numa (suposta) pacífica viagem de barco pelo Egipto. Quem terá cometido o crime? De uma coisa, Poirot tem a certeza. Naquele barco, estão todos a conviver com um assassino... Ou talvez seja mais do que um.
Qual terá sido a razão que levou o assassino (ou assassinos) a cometer o assassinato? Dinheiro, política, ou apenas ódio?
Um livro emocionante, que só quererá parar de ler quando chegar ao fim.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Olhar.


No teu olhar me perdi,
Entrei nele sem querer,
E por ele caminhei,
Até me perder.

Que magia é esta?
Estou presa a ti,
Estou presa ao teu olhar,
Que me faz sonhar.

Sonhar contigo,
E como tudo é belo,
As flores a florescer,
O sol a nascer.

Sensações estranhas apoderam-se de mim,
Controlam o meu corpo,
Mas não controlam a minha mente,
Que é controlada por ti.


Book Review - A menina que nunca chorava.

A continuação de "A criança que não queria falar". Esta obra, foca-se no reencontro de Torey e Sheila. Da última vez que se tinham visto, Sheila era apenas uma criança de seis anos. Agora, tinha treze anos e estava muito longe de ser a criança que Torey tinha conhecido. Era uma adolescente, rebelde, e não se recordava de grande parte dos momentos que tinha passado com Torey. O esquecimento de Sheila entristeceu-a, pois pensava que aquela experiência tinha sido marcante para as duas. Apesar de tudo isso, Torey fez de tudo para recuperar o amor de Sheila.
Uma história de muito amor, que apesar de ter muitos altos e baixos, transmite uma mensagem de que o amor move montanhas.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Tristeza.

É muito difícil lidar com a dor, seja qual for o motivo dela. A dor consome-nos, apodera-se de nós de tal maneira que nos tira a alegria de viver. Faz-nos desejar apenas desaparecer, hibernar, tudo excepto continuar com a nossa vida rotineira. A esperança de que o futuro será melhor, não existe, porque tudo o que conseguimos ver à frente é tristeza é escuridão. É solidão e desespero. Nada nos consegue deixar verdadeiramente felizes. Por vezes, conseguimos passar um certo tempo sem pensar na dor, e sentimos-nos felizes com nós próprios, pois pensamos que estamos a superar a dor, mas passado um tempo, a dor volta, volta a apoderar-se do nosso corpo, da nossa mente, do nosso coração. Volta para nos mostrar que não superámos nada. Continuamos a sofrer, a remoer naquele assunto que tanto magoa e tudo porque, um dia, nos importamos demasiado...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Book Review - A criança que não queria falar.

Este livro é fenomenal! Baseado numa história verídica, faz-nos pensar que por vezes, compreendemos mal as pessoas. Um pequeno grupo de crianças, que são consideradas "malucas", podem ser tão normais como nós, e Torey, a escritora e personagem do livro, faz questão de transmitir essa ideia.
Esta história é à volta de uma rapariga, chamada Sheila, que chega ao seu grupo de alunos. Ela chega aquela aula de "malucos" porque amarrara um rapaz a uma árvore e o queimara. Quando chega aquele grupo, é feroz, e não fala...
Com o desenrolar da história, Torey e Sheila criam um laço de amor , ternura, carinho e afecto, que comove todos os leitores.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Book Review - Um crime no expresso do Oriente.

Agatha Christie é brilhante! A sua escrita vicia-nos de tal maneira, que só paramos de ler quando o livro acaba!
Este livro é fascinante! Ocorre um assassinato no expresso do Oriente. Um homem é esfaqueado doze vezes, e os suspeitos só podem ser os passageiros do expresso, pois o expresso encontra-se preso devido à neve.
Poirot, o perspicaz detective, interroga todos os suspeitos e após os interrogar, forma as suas opiniões e através da sua inteligência interminável, descobre o culpado do crime.
Sobre o final desta obra, apenas tenho uma coisa a dizer, é completamente inesperado... 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Book Review

A literatura policial é fascinante! Sempre foi a minha literatura de eleição e este livro mostra as razões de eu adorar tanto este tipo de literatura. Esta história gira à volta de um advogado, que pensa ter ganho o cliente ideal para a sua conta bancária ficar bem choruda. Mas o seu conto de fadas rapidamente acaba. O seu cliente é uma pessoa vil, sem escrúpulos, manipuladora, e inteligente, muito inteligente. É acusado de ter agredido violentamente uma mulher, e é acusado também pela própria de que a queria violar e matar. Será que ele é mesmo culpado? O seu discurso leva-nos a pensar que é inocente mas com o desenrolar da história vemos que ele é culpado disso... e muito mais.
Para finalizar, o livro questiona-nos sobre o que se passa ao nosso redor. A justiça vai para além da inocência ou falta dela. Podemos ser inocentes, e culpados. A frase mais marcante desta obra, é a seguinte: "Não há cliente mais assustador que um homem inocente." ; Não podia estar mais de acordo porque se mandamos alguém inocente para a cadeia, iremos sentir remorsos para o resto da vida, e este advogado, nunca conseguirá ter uma boa noite de sono...

Livro: Nos meandros da lei.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Book Review - Acácia

Este livro rapidamente me atraiu. Sempre adorei histórias medievais e tento seguir ao máximo este tipo de literatura. Não conhecia este escritor, nem a sua obra, mas mal comecei a ler as primeiras páginas não consegui parar mais. Este primeiro capítulo (é uma trilogia) tem tudo o que é preciso para viciar um leitor. Traições, guerras, misticidades... Qualquer pessoa que goste de algum dos elementos atrás referidos vai gostar do livro com certeza. Estou ansiosa por ler o segundo capítulo e tentarei lê-lo em breve. 

Livro: Acácia: Ventos do Norte. 

sábado, 12 de janeiro de 2013

Porque é que tudo tem de ter um título?

A vida é feita de batalhas, de vitórias e derrotas. Acho que saltei a parte das vitórias. A minha vida tem sido um enorme fracasso, cheia de derrotas e desilusões. Talvez o mereça, pois tenho ouvido ao longo dos anos que cada um tem o que merece. Talvez esteja a soar demasiado derrotista mas a verdade é que, viver com desilusão atrás de desilusão não é fácil. Olhar para o mundo e ver que as pessoas conseguem realizar os seus sonhos, e eu não, é frustrante. Por muita força que tenha, perco-a sempre quando olho para mim, e vejo que nunca venci em nada na vida.