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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Há coisas...

Aquelas coisas que mais queremos esconder do mundo são as que nos magoam mais. Porquê? Porque temos medo de que gozem connosco, de que achem a nossa situação ridícula, de que achem que é apenas mais um filme da nossa cabeça. A verdade é que só sabe quem o sente, quem não sente pode tentar encontrar palavras para reconfortar mas não consegue porque para se curar uma dor, tem de se a perceber, tem de se passar por ela, tem de a compreender até aos limites da sua existência. E em alguns casos, compreender a dor não é de perto nem de longe o necessário para se superar ou curar a dor. Há dores que permanecem connosco para toda a vida, mesmo que fiquem ausentes por longos períodos de tempo. Há dores que estão tão presentes em nós como o simples facto de respirar. Há dores que fazem parte de nós e que não quebram facilmente porque o ser humano é fraco quando sente com intensidade. Os sentimentos têm a sua quota parte de bom mas também têm a sua quota parte de inferno. Levam-nos ao céu e levam-nos ao nosso maior pesadelo, mesmo estando com os olhos bem abertos. Há dores que caminham connosco, a cada passo, a cada minuto. Há dores que simplesmente estarão sempre ao nosso lado, mesmo quando mais nada nos acompanhar.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Felicidade.

Há muitos anos atrás disse que a felicidade é um estado de espírito. Será? Não estou tão certa disso agora que olho para trás. Começo a acreditar que a felicidade não existe, apenas existem certos momentos que nos satisfazem, que fazem crescer dentro de nós uma sensação inexplicável que nos faz viver intensamente.
Sempre me questionei porque é que a felicidade durava tão pouco, porque é que havia sempre qualquer coisa a meter-se no caminho e cheguei à conclusão de que não podemos viver dependendo da felicidade da nossa vida, se o fizermos não conseguiremos viver e caminharemos para o abismo. Não podemos depender de nada nem de ninguém para conseguirmos aquilo que queremos porque quando nos apegamos, só sofremos...

domingo, 15 de setembro de 2013

Há dias assim...

Às vezes acordo triste e não sei porquê. Às vezes acordo triste e sei exatamente porquê. Às vezes acordo feliz sem saber porquê. Às vezes acordo feliz e sei exatamente porquê. É complicado gerir e perceber os nossos sentimentos, eles insistem em sufocar-nos e deixar-nos tristes, desamparados, perdidos. Insistem em controlar-nos em vez de ser ao contrário. Insistem em deixar-nos cometer erros imperdoáveis, erros que nos acompanham durante toda a nossa vida porque o peso da culpa vai sempre estar lá, teremos sempre a consciência do quão grande o nosso erro foi e do quanto perdemos por causa disso. Por muito que tentemos esquecer, a nossa consciência vai lá estar sempre para nos dizer que erramos, que fomos burros, estúpidos, inconscientes. É nessa altura, em que olhas para trás e vês o quanto erraste, que te apercebes de que estás a crescer, de que estás a amadurecer e nem acreditas no quão infantil foste no passado. Há quem diga que amadurecer é bom, mas a verdade é que amadurecer só serve para ver o quão estúpido foste no passado...