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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

2015.

2015, o que é que te posso dizer? Não foste o ano da minha vida mas também não foste o pior que já tive, foste ali uma coisa no meio para a qual não existe definição, penso eu. 
Ajudaste-me a melhorar muito interiormente, deixei de dar importância a coisas que eram tão ridículas que não percebo o porquê de lhes dar atenção em primeiro lugar. Ajudaste-me a reconhecer o valor que tenho apesar de muitas vezes me tentarem tirar esse sentimento. Num mundo como este é difícil ser fora do normal e ter ideias pela própria cabeça, o que está na moda é seguir os gostos dos outros e criticar aqueles que são irreverentes. 
Apesar de todo, fizeste-me sorrir muitas vezes. Fizeste questão de que estivesse bem acompanhada, tendo sempre a família e os amigos à minha beira. Não me deixaste cair no abismo se bem que por vezes essa ideia foi tentadora. 
Agradeço-te por tudo o que me deste e agora... que venha 2016. 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A Poem A Day - 28.

Regras:
Pega num papel e numa caneta. 
Verifica a lista do mês para saber qual o tópico do dia. {O número corresponde a data do mês}
Escreve um texto usando o tópico do dia como inspiração.

28 - A tua (neste caso, minha) cidade

Lisboa, és tão bela que poucas são as palavras que te conseguem descrever. Não há maneira de descrever na escrita o quão bonita és quando o sol se levanta ou quando se põe, o quão brilhante a tua luz é quando se reflecte nos edifícios majestosos que ostentas àqueles que têm o prazer de te ver ou o quão misteriosa és quando o nevoeiro se apodera de ti. O que posso dizer é que deixas qualquer um boquiaberto, mesmo os que julgam conhecer-te como a palma da sua própria mão. Cada recanto teu é um encanto, onde o facto de estar perdido não é importante pois é em ti que nos encontramos. Recebes qualquer um de braços abertos e envolves cada um num abraço aconchegante, mas não sufocante, e aceitas aqueles que não são teus como teus filhos. Nunca esqueces aqueles que te deixam, pois sabes que não os deixas indiferentes. Depositas dentro de todos um amor tão grande que nunca te conseguem virar verdadeiramente as costas. És a cidade da minha vida, do meu coração e de toda a minha alma. Nasci alfacinha de gema e assim irei morrei, orgulhosa de fazer parte deste mundo tão belo, tão nosso, tão único. 

domingo, 27 de dezembro de 2015

Sinto-me deslocada deste mundo.
Nada mais consigo sentir para além deste desconforto que me corre pelo sangue em direcção à minha alma. Por momentos este sentimento atenua-se mas quando volta, regressa em força e consome-me de uma maneira que fico inconsciente de tudo aquilo que me envolve. Quando volto a ganhar consciência, sinto-me novamente uma estranha neste mundo tão habituado à simplicidade do conforto humano e não me consigo identificar com esse estranho hábito. 
Não quero intimidade com outro alguém, mal tenho intimidade comigo mesma. Como poderei entregar a minha alma a alguém quando não sei onde a encontrar? 
Só quero que o silêncio da noite me aqueça enquanto tudo o resto suavemente se desvanece, para longe de mim.