Julgo que enlouqueci.
Se não estou sã, como posso reconhecer os sintomas do meu problema?
Ouço vozes, mas ninguém está à minha volta.
Sinto o suave toque de quem me acompanha, sabendo que neste mundo caminho sozinha.
Espectros...
Procuro o sentido neste ninho de confusões que é a minha mente, quero encontrar a solução.
Entrego-me à neblina que chama por mim, sem medo do que poderá acontecer.
O silêncio chega, não sinto conforto, apenas medo.
Medo de voltar ao que era, medo de perder a minha essência.
Quero mudar mas quero ser eu mesma.
Nada faz sentido senão a caneta na minha mão que escreve estas palavras.
Que nunca me falhe a escrita pois a voz já há muito a perdi...
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