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domingo, 11 de setembro de 2016

Insanidade

I

Se o meu exterior revelasse tudo aquilo que me fazes sentir, eu não existia. Fazes com que me sinta corrompida, longe de encontrar a sintonia com a minha própria alma. Por que me causas sentimentos tão cruéis? Ver-me na imundice da tua tortura é, estranhamente, um prazer.
Miserável (mas ainda assim, tua).
Na penumbra da tua sombra eu peço-te que me desejes, mas só me queres possuir. O meu corpo morto aproxima-se da terra, sei que a minha história termina aqui.
Meu amor, foi a morte que nos separou?

II

A vida existe para além da morte, agora posso comprová-lo. Gostaria que soubesses que mesmo sem ti me sinto uma inútil, o problema nunca foste tu.
Do outro lado ouço a tua gargalhada cruel, que outrora arrepiava a minha terna pele, mas agora nada sinto.
Será isto liberdade?

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