O outono chega, as folhas caem. .
A minha alma despe-se daquilo que não deveria lá estar, deixando-me oca, como um livro belo sem conteúdo algum.
Oxalá a chuva do inverno chegue depressa para preencher todo esse espaço que se recusa a ser ocupado.
Teimoso, impossível, incontrolável.
Estarei ainda a falar do meu vazio ou daquilo que bebo incessantemente?
Imploro para que o álcool me faça sentir algo.
Eu quero sentir, eu quero transbordar de emoções!
Mas, sempre que tento, as folhas caem.
A introdução desnecessária: caí aqui por acaso e gostei do blog;
ResponderEliminarO comentário ao post: o seu a seu tempo; e olhe que transbordar de emoções por outro que não o próprio, caríssima, tem o potencial de ser uma caca daquelas...
Agradeço a opinião, é sempre bom encontrar pessoas interessadas naquilo que aqui escrevo.
EliminarO transbordar de emoções é tão mau como a escassez delas...
Não sei! Isso leva-nos àquele problema clássico: será pior ter perdido algo querido que se teve ou simplesmente nunca o ter tido?
EliminarAcredito que é pior nunca ter tido, apesar de tudo.
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