Sinto o peso do mundo no interior do meu fraco e minúsculo coração. Anseio pelas lágrimas que não querem correr pelo meu rosto, talvez até elas sintam vergonha de me tocar.
A vida não é nada daquilo que me prometeram quando era mais nova. Sou uma adulta presa em memórias do passado, cativeira de momentos que vivi quando ainda não conhecia a complexidade dos sentimentos.
Sou um pedaço atualmente: de quê, nem eu sei. De todas as partes de mim que se destruíram, só consegui pegar neste mísero pedaço.
Desespero, mas por fora a minha face transparece tranquilidade e paz. Por dentro, sou o centro do Inferno e o próprio diabo.
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